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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou em queda de 0,50%, aos 115.591,52 pontos, nesta quarta-feira (16).
O dólar comercial (compra) fechou próximo à estabilidade, em queda de 0,01%, cotado a R$ 4,98.
Outros índices
BDRs: BDRX: -0,66%
FIIs: Ifix: +0,01%
Small caps: SMLL: +0,14%
(15:47)
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): -1,46%
Shanghai Composite (China): -0,82%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): +0,14%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,44%
CAC 40 (França): -0,10%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: -0,52%
S&P 500: -0,76%
Nasdaq 100: -1,07%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) encerrou em queda de 0,42%, em NY.
Juros futuros (DIs)
| Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
| DI1F24 | -0,015 |
12,445 |
| DI1F25 | -0,02 |
10,48 |
| DI1F26 | -0,025 |
10,00 |
| DI1F28 |
-0,03 |
10,48 |
| DI1F30 |
-0,06 |
10,85 |
| DI1F32 |
+0,03 |
11,14 |
(15:30)
Commodities
O petróleo WTI para setembro se desvalorizava em 2,05%, a US$ 79,33 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para outubro recuava 1,77%, a R$ 83,39 por barril. (15:44)
Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 16 de agosto:
Brasil
Arcabouço fiscal - O projeto do novo arcabouço fiscal deve ser avaliado pela Câmara dos Deputados na próxima terça-feira, 22 de agosto, informou Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.
O político afirmou que um encontro entre líderes e técnicos para discutir a nova regra fiscal também deve ocorrer. O representante da Casa legislativa não sinalizou, no entanto, a data da reunião.
(g1)
Reforma Tributária - O relator da reforma tributária no Senado Federal, Eduardo Braga (MDB-AM), apresenta nesta quarta-feira, 16 de agosto, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa legislativa, o cronograma de votação da proposta.
No documento, Braga prevê apresentar o parecer da proposta em 28 de setembro. O relator projeta a votação, na CCJ, no dia 4 de outubro. Depois disso, a reforma tributária vai seguir para o plenário do Senado Federal.
(g1)
Desoneração da folha - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na última terça-feira, 15 de agosto, que a desoneração da folha de pagamento para os dezessete setores que mais empregam no País pode ser votada na próxima semana.
Líderes partidários aguardam uma posição do governo sobre o projeto que prorrogaria a medida em mais quatro anos.
Existe a expectativa de que um requerimento de urgência seja aprovado para que o texto pule a etapa das comissões e siga diretamente para o Plenário.
(O Estado de S.Paulo)
Taxação de offshores - Líderes da Câmara dos Deputados planejam tirar a tributação de empresas ou fundos offshore (fora do país) da MP (medida provisória) que trata do salário mínimo, e assim impor um revés ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Fernando Haddad (Fazenda).
As informações são das repórteres Idiana Tomazelli, Julia Chaib e Victoria Azevedo para o jornal Folha de S.Paulo.
O líder da União Brasil (UB) na Casa legislativa, Elmar Nascimento (BA), diz ser preciso discutir primeiro o arcabouço fiscal e a Reforma Tributária antes de tratar do que ele considera ser uma carga tributária.
(Folha de S.Paulo)
Entre os indicadores econômicos, investidores mantêm sua atenção no IPC-S (semanal), do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). (8:00)
Além disso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informa a sondagem industrial referente ao mês de julho. (10:00)
IPC-S - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou queda de 0,07% na segunda leitura de agosto, após alta de 0,14% na primeira quadrissemana.
Sondagem industrial - O índice de evolução ficou em 47,8 pontos em julho, abaixo da linha divisória dos 50 pontos.
Entre as movimentações nas contas públicas, o Banco Central (BC) reporta números do fluxo cambial semanal, por volta de 14:30 desta quarta-feira, 16 de agosto.
Apagão - Nesta quarta-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, convocou uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
A decisão foi tomada um dia após um apagão deixar regiões em todos os estados do país, à exceção de Roraima, sem energia na manhã da última terça-feira (15).
(G1)
EUA
Nos EUA, serão repercutidos os dados da produção industrial no mês de junho e a ata da última reunião do FOMC, colegiado do Federal Reserve (Fed) responsável pela política monetária em relação aos juros praticados no País.
Ata do Fed - Na ata do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) nesta quarta-feira (16), o FOMC comunicou que, desde o surgimento do estresse no setor bancário em meados de março, os indicadores de gastos e atividade ficaram mais fortes do que o previsto.
Como resultado, os membros não acreditam mais que a economia entraria em uma leve recessão no final do ano.
"Está previsto que a inflação diminuirá ainda mais ao longo de 2024, à medida que os desequilíbrios de demanda e oferta continuassem a se resolver. Em 2025, é esperado que a inflação total dos preços do PCE seja de 2,2% e o núcleo da inflação de 2,3%", diz o FOMC.
Além disso, os participantes observaram a recente redução nas taxas de inflação total e do núcleo. No entanto, eles enfatizaram que a inflação permaneceu inaceitavelmente alta e que mais evidências seriam necessárias para que eles estivessem confiantes de que a inflação estava claramente no caminho em direção ao objetivo de 2% do Comitê.
"Com a inflação ainda bem acima da meta de longo prazo do Comitê e o mercado de trabalho permanecendo apertado, a maioria dos participantes continuou vendo riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária", completam os membros.
Novas moradias - As construções de novas moradias iniciadas registraram alta de 3,9% em julho na comparação com o mês anterior, para 1,452 milhão.
Produção industrial - A produção industrial dos Estados Unidos subiu 1% em julho contra junho, após cair 0,8% na comparação mensal do mês anterior.
O resultado foi maior do que a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta mensal de 0,3% no período.
(O Estado de S.Paulo)
Europa
Produção industrial - A produção industrial da Zona do Euro aumentou inesperadamente em junho, apesar da produção lenta nas maiores economias do bloco.
A produção industrial da zona do euro subiu 0,5% na comparação mês a mês, informou o Eurostats em seu último lançamento, contra -0,1% esperados e 0,0% na leitura anterior.
A taxa anual de produção industrial na região caiu 1,2% em junho, contra uma queda de 2,5% em maio e contra expectativas de retração de 4,2%.
Inflação no Reino Unido e PIB na zona do euro ajudam a projetar os próximos passos do BoE e BCE, enquanto nos EUA a ata do último Fomc (15h) pode trazer indicações para o juro. Pela manhã (10h15), a produção industrial é importante para medir a força da economia americana e as chances de um novo aumento pelo Fed. Aqui, a agenda é fraca, com os mercados a reboque do cenário externo mais desafiador, incluindo as dificuldades na China.
PIB - A atividade econômica na Zona do Euro cresceu 0,30% no segundo trimestre do ano, enquanto o PIB da União Europeia, como um todo, permaneceu estável no mesmo período.
Reino Unido - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido recuou 0,4% em julho na comparação com o mês anterior.
A inflação em doze meses desacelerou a 6,8% no mês passado. Em julho do ano anterior, o CPI tinha mostrado alta de 0,6%.