sábado, 27 de abril de 2024
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IBOVESPA E DÓLAR HOJE - Federal Reserve, ruídos fiscais no Brasil e expectativas por inflação

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 10 de janeiro

10 janeiro 2024 - 18h20Por Redação SpaceMoney
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. Aqui, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

 

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,46%, aos 130.841,09 pontos, nesta quarta-feira (10).

dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,27%, cotado a R$ 4,89.

 

Outros índices

BDRs: BDRX: +0,48%

FIIs: Ifix: +0,03% 

Small caps: SMLL: -0,88%

 

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): +2,01%

Shanghai Composite (China): -0,54%

 

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +0,01%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,42%

CAC 40 (França): -0,01%

 

EUA [Encerrados]

Dow Jones: +0,45%

S&P 500: +0,57%

Nasdaq 100: +0,69%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou baixa que 0,12% em NY.  

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F25

+0,015

10,14

DI1F26 0

9,775

DI1F27

-0,01

9,88

DI1F29

-0,03

10,25
DI1F31

-0,05

10,47
DI1F33

-0,07

10,58

Fechamento

 

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para fevereiro de 2024 se desvalorizou em 1,20%, a US$ 71,37 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 recuou 1,02%, a US$ 76,80 por barril. 

 

Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 10 de janeiro:

 

Brasil

Agenda:

  • Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea): Dados de produção de veículos no mes de dezembro serão informados.
  • - Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), palestra em evento virtual do J.P. Morgan, às 11:00.

 

MP da Reoneração: A saga continua

i. Na noite da última terça-feira, 9 de janeiro, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, e, por consequência, do Congresso Nacional, reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em busca de um acordo sobre a Medida Provisória (MP) da reoneração gradual da folha de pagamentos.

De acordo com fontes consultadas pelo jornalista Valdo Cruz, do g1 e da GloboNews, o político haveria dito ao presidente da República que dificilmente a matéria seria aprovada.

O mineiro teria relatado que o clima inteiro no Legislativo seria muito ruim para a MP e que o governo federal poderia ser derrotado, ou sofrer um desgaste com a devolução da proposta. Uma saída seria o próprio governo retirar o documento de tramitação.

Pacheco sugeriu, então, o envio por projeto de lei (PL) em regime de urgência dos três temas da proposta:

  • - reoneração gradual da folha de pagamentos;
  • - limite de compensação de créditos tributários; e
  • - redução de incentivos fiscais ao setor de eventos (PERSE).

 

A decisão teria ficado para esta quarta-feira, 10 de janeiro, em reunião entre Dario Durigan, ministro interino na pasta da Fazenda, e a equipe do próprio Rodrigo Pacheco.

 

ii. Já o jornal Folha de S.Paulo destacou que, antes de adotar uma decisão drástica, como a devolução da MP, que aumentaria ainda mais o desgaste entre o governo federal e o Parlamento, o presidente do Senado Federal conversaria com Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

A intenção seria estudar alternativas e esgotar todas as possibilidades para evitar uma ruptura.

Pacheco telefonaria ainda para Lira para deixar os trâmites bem amarrados, em meio à crise institucional instalada.

O veículo informa que o mineiro se comunicaria com as lideranças partidárias que faltaram na reunião da última terça-feira, como os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Braga (MDB-AM).

Como se imaginava, o encontro foi inconclusivo e esvaziado pelo recesso.

Pacheco prometeu decidir sobre a MP ainda durante o recesso “para garantir a estabilidade jurídica”.

 

iii. O Partido Novo entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a MP, que, de acordo com a legenda, “fere a separação entre Poderes e está totalmente viciada, já que Lula não pode governar por decreto e impor sua vontade”.

Pacheco diz estar comprometido em buscar uma “solução de arrecadação sustentável” e autorizar o “remodelamento” da desoneração, com transição gradativa entre o texto aprovado pelo Congresso Nacional e o exigido pelo governo federal.

O mineiro rechaçou o comentário de Dario Durigan de que, sem um deputado, o governo pode ter que mudar a meta fiscal.

Ele afirmou que, seguramente, não seria por isso, uma vez que vê “outras alternativas, tanto de arrecadação, quanto de corte de gastos públicos, que podem manter essa desoneração, que era o que sustentava a geração de empregos”, observou.

 

PIB

Em entrevista veiculada ontem à noite pela Voz do Brasil, da EBC, Simone Tebet (MDB-MS), ministra do Planejamento, apostou que a economia brasileira vai crescer mais de 2% este ano, contra a previsão mais conservadora do mercado no Boletim Focus, de crescimento em torno de 1,6%.

A aposta da ministra se alinha à previsão do Ministério da Fazenda, que estima alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% neste ano.

Para explicar o otimismo, Tebet citou os investimentos do PAC e a “credibilidade do mercado” sobre a condução da economia pela equipe do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento, construída ao longo do último ano.

Em sua avaliação, as aprovações da Reforma Tributária e do Arcabouço Fiscal no ano passado trouxeram “impacto imediato e direto” para construir confiança junto ao mercado, e garantem que o governo federal não vai “gastar por gastar”.

 

EUA

Em meio às expectativas por dados de inflação no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que serão informados na próxima quinta-feira, 11 de janeiro, investidores aguardam as declarações de John Williams, presidente da sede distrital do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, em Nova York (NY), programadas para às 17:15.

Serão informados ainda os estoques no atacado em novembro (12:00) e as reservas de petróleo do DoE (12:30).

 

Europa

Reino Unido - Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), discursa às 11:15. 

 

Este resumo contém informações complementares do site Bom Dia Mercado.