quinta, 25 de abril de 2024
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Confira os assuntos que podem movimentar o mercado nesta sexta-feira (1º)

Veja o fechamento das principais bolsas ontem (30), como elas encerraram o mês de setembro e os eventos que estarão no radar dos investidores hoje

01 outubro 2021 - 07h15Por Redação SpaceMoney

Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:

Bolsas

Ao final do pregão de ontem (30), o Ibovespa mostrava leve baixa de 0,11%, aos 110.979,10 pontos, entre mínima de 110.742,83, do fim da tarde, e máxima de 112.371,02 pontos. Com isso, o índice aprofundou suas perdas no mês de setembro, que totalizaram 6,57%, e encerrou assim seu terceiro mês consecutivo no negativo.

Já nos EUA, o mercado acionário de Wall Street terminou a sessão de quinta-feira (30) em queda acentuada e o S&P 500 registrou seu pior mês desde o início da crise global de saúde, após um mês e trimestre tumultuados por preocupações com Covid-19, temores inflacionários e disputas orçamentárias em Washington.

Perto do fim do pregão, o Senado e a Câmara dos EUA aprovaram um projeto de financiamento provisório do governo, mas, depois de uma breve alta do mercado, as ações voltaram a cair, e arrastaram até mesmo o Nasdaq 100 para o vermelho, após uma tendência de alta na maior parte do dia.

O Dow Jones caiu 1,59%, para 33.843,92 pontos; o S&P 500 recuou 1,19%, para 4.307,54 pontos, e o Nasdaq Composite caiu 0,44%, para 14.448,58 pontos.

As ações europeias fecharam perto da estabilidade, já que a queda no setor de viagens e lazer limitou os ganhos das mineradoras, mas encerraram o mês com perdas de mais de 3% devido às preocupações com a desaceleração da economia global e aumento da inflação.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,31%, a 7.086,42 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,68%, a 15.260,69 pontos. Em Paris, o índice CAC 40, perdeu 0,62%, a 6.520,01 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,21%, a 25.683,81 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,94%, a 8.796,30 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,76%, a 5.460,80 pontos.

E, por fim, na quinta-feira (30), as ações da China fecharam em alta, já que a atividade industrial mais fraca do que o esperado em setembro elevou as esperanças de mais flexibilização da política monetária, enquanto setores pesados em energia se recuperaram após Pequim intensificar os esforços para conter temores de escassez de energia.

Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas a seguir:

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,31%, a 29.452 pontos. Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,36%, a 24.575 pontos. Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,90%, a 3.568 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen, avançou 0,67%, a 4.866 pontos.

Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,28%, a 3.068 pontos. Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,47%, a 16.934 pontos. Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,40%, a 3.086 pontos. Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 1,88%, a 7.332 pontos.

Dólar

O Banco Central deu as caras no mercado e tirou o dólar à vista de perto dos 5,50 reais, mas a moeda ainda fechou em alta e no maior patamar desde abril, registrando os maiores ganhos para setembro e para o terceiro trimestre em seis anos.

No fechamento de quinta-feira (30), o dólar à vista subiu 0,36%, a 5,4496 reais na venda. É o nível mais alto desde 27 de abril (5,4625 reais).

A moeda engatou o sétimo pregão de ganhos, já perto de igualar a sequência de oito altas ocorridas entre o fim de junho e início de julho.

Em setembro, o dólar avançou 5,36% –maior valorização desde janeiro passado (+5,53%) e a mais forte para o mês desde 2015 (+9,33%).

No terceiro trimestre, a moeda saltou 9,51%. É a mais intensa apreciação desde os três meses findos em março de 2020 (+29,44%), quando a pandemia de Covid-19 chacoalhou pela primeira vez os mercados globais.

Para o período de julho a setembro, a alta deste ano foi a mais veemente desde 2015 (+27,55%).

Agenda: Brasil

Em dia de agenda econômica reduzida no país, o mercado brasileiro fica de olho hoje (1) no resultado da balança comercial de setembro, com expectativas de que o saldo seja de US$ 4,5 bilhões, ante US$ 7,7 bilhões no mês anterior.

Uma leitura acima do esperado tende a ser positiva para o real, que fechou na quinta o pior trimestre desde o início da pandemia.

Por aqui, ocorre também o vencimento de opções sobre o Índice Brasil-50, indicador do desempenho médio dos 50 ativos mais negociados no mercado brasileiro.

O Índice de Gerente de Compras, PMI industrial, do mês de setembro também será informado.

Agenda: EUA

Espera-se que a renda pessoal dos EUA tenha crescido em um ritmo mais lento em agosto comparado a julho. De acordo com as estimativas acompanhadas pelo Investing.com, deve-se observar um crescimento de 0,3% em agosto, em comparação com o aumento de 1,1% registrado no mês anterior.  

O ritmo de crescimento dos gastos pessoais nos EUA deve ter acelerado para 0,6% em agosto, em relação aos 0,3% de julho. Os dois números saem às 09h30.

O sentimento do consumidor nos EUA deve ter permanecido inalterado em setembro, próximo do menor nível em uma década.

Os dados da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor serão divulgados na sexta-feira às 11h, e provavelmente irão cravar o número do índice em 71, o mesmo de agosto.