Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:
Balanço das bolsas
O Ibovespa fechou em forte queda nesta quarta-feira (17), em meio a preocupações com o cenário fiscal/econômico do país. Esse foi o terceiro pregão seguido de queda e o menor patamar desde novembro de 2020.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,39%, a 102.948 pontos. Com o resultado, a bolsa acumula queda de 0,53% no mês e de 13,50% no ano.
Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam em baixa, em sessão onde os temores com o impacto da inflação seguiram pesando no mercado. Os investidores seguem avaliando as potenciais reações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para lidar com a questão inflacionária.
Na Europa, os índices encerraram a sessão majoritariamente em alta, impulsionadas por uma temporada de resultados corporativos sólida. O destaque negativo ficou por conta de Londres, que terminou o pregão no negativo após a leitura acima do esperado a inflação ao consumidor no Reino Unido.
Por fim, na Ásia, os índices fecharam no negativo nesta terça-feira, em sessão esvaziada de notícias. O destaque positivo ficou por conta da Bolsa de Xangai, que encerro em alta de 0,44%.
Dólar
O dólar fechou em alta ante ao real nesta quarta-feira, em meio ao aumento das expectativas de aperto monetário mais cedo do que o esperado nos Estados Unidos e as incertezas da situação fiscal do Brasil.
A moeda norte-americana subiu 0,46%, cotada a R$ 5,5246. Com o resultado, o dólar acumula queda de 2,18% no mês e alta de 6,5% no ano.
Veja os assuntos mais importantes:
Seguro-desemprego nos EUA
Como acontece toda quinta-feira, o número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos será divulgado hoje.
O dado é um importante indicador pois ajuda o mercado a entender como anda a economia do país.
IPC do Japão
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao mês de outubro no país asiático será divulgado nesta quinta-feira.
O dado é usado para observar tendências de inflação, uma vez que é calculado com base no preço médio necessário para comprar um conjunto de bens de consumo e serviços.
Inflação no Brasil
Em evento virtual nesta quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o problema do Brasil em 2022 não será o crescimento baixo, mas sim a inflação.
“Vamos ver o que vai acontecer com essas pessoas que estão prevendo zero, ou 1% (de crescimento do PIB em 2002) (…) O problema não será crescimento baixo, o problema será inflação resiliente. A inflação provavelmente será um pouco acima do que vocês estão prevendo, mas o crescimento também será maior do que vocês estão prevendo, então vamos ver. Eu não faço previsões, eu faço piada de previsões, de previsões erradas”, disse.
Guedes ainda avaliou que a economia deve manter crescimento sustentável com base em investimentos privados.
*Com informações da Investing.com, Reuters, G1, Estadão e UOL