Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:
Balanço das bolsas
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (31), acumulando o segundo mês consecutivo de perdas, com a percepção de aumento do risco fiscal e preocupações com o cenário político no país prevalecendo sobre entradas líquidas de estrangeiros no mercado acionário brasileiro.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa acumulou em agosto uma perda de 2,48%, com desempenho no agora negativo em 0,20%. Ontem, a sessão terminou em queda de 0,80%, a 118.781,03 pontos, com valor financeiro de R$ 38,5 bilhões.
As bolsas europeias fecharam o dia em baixa, após o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro apontar um salto da inflação na região, enquanto os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a economia ainda não se recuperou da pandemia de Covid-19. Apenas a bolsa de Lisboa seguiu caminho diferente e fechou em alta de mais de 1%.
As bolsas de Nova York seguiram o mesmo caminho e encerraram a sessão em queda, após dois dos principais índices acionários locais terem renovado recordes históricos de fechamento na segunda-feira (30) e em meio a ajustes. Investidores concentraram suas atenções na divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos, que vieram abaixo das estimativas do mercado.
Por fim, as bolsas asiáticas fecharam a sessão desta terça em alta, apesar de sinais de desaceleração da atividade manufatureira na China e de temores com a disseminação do novo coronavírus no Japão.
Dólar
O dólar encerrou a sessão desta terça-feira em queda, indo a mínimas desde o início de agosto, mês em que acumulou baixa moderada após semanas de intensa volatilidade ditada sobretudo por problemas políticos e fiscais domésticos.
O dólar à vista caiu 0,32%, a R$ 5,1724 na venda, longe da mínima no dia, que foi de R$ 5,11585, quando caiu 1,41%. Em agosto, a moeda acumulou queda de 0,69%, depois de chegar a subir 4,13% até o dia 19, quando fechou acima de R$ 5,42. No ano, a desvalorização ante ao real é de 0,37%.
Veja os assuntos mais importantes:
PIB do Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga hoje o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil referente ao segundo trimestre deste ano.
A expectativa do mercado é para uma estabilidade ou leve recuo. da economia. Segundo dados do Boletim Focus, as projeções de alta foram reduzidas de 5,27% para 5,22%.
Orçamento
Na última terça-feira (31), o governo federal encaminhou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2022.
O texto prevê, dentre outras coisas, que o salário mínimo passe dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169, uma alta de 6,27%, aumento que apenas cobre a projeção de inflação.
Em relação ao Auxílio Brasil, nova política social do governo federal, prevê que tenha o mesmo orçamento do Bolsa Família em 2021, sem que haja correção pela inflação. Neste ano, o governo destinou R$ 35 bilhões ao programa.
Outro ponto de grande interesse do projeto do Orçamento é sobre precatórios. O texto não prevê o parcelamento da dívida da União.
CPI da Covid-19
Na terça-feira (31) o Supremo Tribunal Federal (STF) havia liberado o motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva, da VTCLog, de prestar depoimento à CPI da Covid.
Entretanto, a comissão recorreu da decisão, e Ivanildo será ouvido hoje pelos senadores, que investigam as movimentações em dinheiro que o mesmo teria feito em nome da empresa.
A VTCLog é suspeita de irregularidades em contrato com o Ministério da Saúde.
Petróleo
Está marcado para hoje a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para discutir o aumento da produção do combustível nos próximos meses.
A expectativa é de que a organização mantenha seus planos de elevar sua oferta de forma modesta, em 400 mil barris por dia.
A decisão dos líderes da organização geram impactos diretos no preço do petróleo e pode movimentar as ações de empresas do setor nesta quarta.
*Em atualização. Com informações da Investing.com, Reuters, Estadão e UOL