quinta, 28 de março de 2024
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Com IPCA-15 no radar, Ibovespa sobe 1,2%; dólar cai 0,5%, a R$ 5,56

Veja os principais fatores que influenciam os mercados nesta quinta-feira (25)

25 novembro 2021 - 12h12Por Redação Spacemoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta nesta quinta-feira (25), enquanto investidores repercutem dados do IPCA-15 e os índices acionários dos EUA estão inoperantes em razão do feriado do Dia de Ação de Graças.

Por volta das 12h09, os ganhos eram de 1,22%, aos 105.785 pontos.

O dólar tinha desvalorização de 0,58%, cotado a R$ 5,562.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados) 
Nikkei 225 (Jap): 0,67% ↑                                                                                                       
Shanghai Composite (Chi): 0,24% ↓                                                                                                                                                                                                                       
Europa 
DAX 30 (Ale): 0,18% ↑                                                                                                                                                                                   
FTSE 100 (Ing): 0,21% ↑                                                                                                               
CAC 40 (Fra): 0,32% ↑                                                                        

EUA (inoperantes devido a feriado) 

Indicadores Econômicos

IPCA-15 - O IPCA-15 de novembro apresentou uma alta de 1,17%, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (25). O resultado veio levemente acima das expectativas do mercado, que previam uma alta de 1,10%, mas ligeiramente abaixo do resultado prévio de 1,20%.

No acumulado anual, o IPCA-15 trouxe uma alta de 10,73%, acima dos 10,65% previstos e dos 10,34% relativos aos dados anteriores.

PEC dos Precatórios

Uma emenda incluída na PEC dos Precatórios pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pode autorizar o governo a driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal – uma das principais regras para evitar o aumento descontrolado dos gastos públicos.

A mudança feita no texto nesta quarta-feira (24) inclui, na Constituição Federal, a permissão para que o governo federal eleve o valor de programas sociais de forma permanente sem indicar fonte de recursos.

Após a leitura, em sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, parlamentares pediram aperfeiçoamentos na Proposta de Emenda à Constituição.

Caso o texto aprovado pela Câmara dos Deputados sofra alterações, ele precisa voltar à Casa de origem para nova votação. Bezerra disse estar certo da aprovação. Governistas trabalham com a possibilidade de votação do texto para a próxima terça-feira (30), mas encontram resistência entre senadores.

Auxílio Brasil

A medida provisória que cria o programa de distribuição de renda Auxílio Brasil ganha o destaque da pauta do Plenário da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (25), com relatoria do deputado federal Marcelo Aro (PP-MG).

Pressionado pelo governo, Aro retirou do seu relatório a possibilidade de reajuste anual dos benefícios do programa social do governo atrelado à inflação.

O Auxílio Brasil começou a ser pago neste mês de novembro, com valor médio de R$ 217,18.

Paulo Guedes pede compreensão

O ministro da Economia, Paulo Guedes, espera que “o mercado entenda” que “parece razoável tirar uma nota um pouco mais baixa no fiscal e considerar a parte política e social” diante do cenário atual do país, segundo o que afirmou no evento do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

O argumento do ministro é que o governo deveria se preocupar mais em ajudar a população do que realizar atividades do setor privado, como a produção de petróleo.

No evento, Guedes também afirmou que o PIB do país deve crescer acima dos 5%, apesar das estimativas do mercado dizerem o contrário.

Guedes disse que nunca chamou o funcionário público de parasita e pediu apoio à Reforma Administrativa.

Informe corporativo

Ecorodovias (SA:ECOR3) - A Ecorodovias assinou com o governo de São Paulo e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte de São Paulo (Artesp) o Termo Aditivo Modificativo Definitivo, que estendeu o prazo do contrato de concessão até novembro de 2033.

Petrobras (SA:PETR4) - O conselho de administração da Petrobras aprovou a revisão da Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a ter mínima anual de US$ 4 bilhões para exercícios em que o preço médio do Brent for seja superior a US$ 40/bbl, a qual poderá ser distribuída independente do seu nível de endividamento, desde que observados os princípios previstos na política.

A estatal anunciou um aumento de US$ 13 bilhões, ou 24%, em seu plano de investimentos para os próximos cinco anos.

O Plano Estratégico para o período de 2022-2026 prevê US$ 68 bilhões, com a maior parte dos recursos destinada ao pré-sal, que até 2026 deve ser responsável por 79% de toda a produção da empresa.

O plano também aponta para a possibilidade de diversificação dos negócios para reduzir a dependência do combustível fóssil.

Eletrobras (SA:ELET3) - A Eletrobras efetivou as condições previstas no Acordo de Renegociação de Dívida com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), decorrente do processo de privatização da CEA.

Segundo a companhia, o acordo gera maior previsibilidade de recebimento pela controlada Eletronorte.

A empresa receberá pelo subcrédito-A, R$ 93 milhões em parcela única e mais 23 parcelas mensais de R$ 5,5 milhões, acrescidas de atualização de CDI +2,7% ao ano; e pelo subcrédito-B, R$ 36 milhões, em parcela única e outras 23 parcelas mensais de R$ 2,1 milhões.

No caso de pagamento pontual ou antecipação de cada uma das parcelas do subcrédito-A, a CEA ficará desobrigada de quitar a parcela de mesmo número do subcrédito-B.

CSN (SA:CSNA3) - A CSN afirmou que a aquisição da Metalgráfica (SA:MTIG4) é um passo estratégico para ampliar sua capacidade de produção da divisão de embalagens.

BRF (SA:BRFS3) - A BRF retomou quatro habilitações para exportar seus produtos à Rússia a partir das unidades de Lucas do Rio Verde (MT), Campos Novos (SC), Lajeado (RS) e Rio Verde (GO).

A companhia irá comercializar diversos cortes de suínos, prioritariamente pernil, lombo, paleta e sobrepaleta, com possibilidade de exportar também barriga e carcaça, a depender da demanda local, segundo comunicado da empresa.

Hapvida (SA:HAPV3) - A Hapvida celebrou contrato de aquisição de pelo menos 73% podendo chegar a 100% do capital social total sociedade Maternidade Octaviano Neves S.A.

O preço de aquisição para 100% das ações (Equity Value) é de R$ 134 milhões, incluindo o imóvel do hospital, estacionamento e clínica anexos ao hospital.

A Hapvida assumirá o montante de até R$ 16 milhões de dívida líquida apurada na data-base, que estará sujeita ao ajuste de preço decorrente da sua variação até a data de fechamento.

EUA

Mercados norte-americanos estarão fechados em razão do feriado de Dia de Ação de Graças. A celebração acontece sempre na última quinta-feira de novembro, uma tradição mantida desde a época da colônia inglesa.

Covid-19

O Brasil registrou 12.930 novos casos de Covid-19 e 273 novos óbitos causados pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado na última quarta-feira (24) pelo Ministério da Saúde.

Com os novos diagnósticos de Covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 22.043.112.

Com os novos óbitos, a soma de pessoas que perderam a vida para a doença alcançou 613.339.

Dados mais recentes do Ministério da Saúde marcavam a aplicação de 305,7 milhões de doses no Brasil, sendo 158,3 milhões da primeira dose e 133,5 milhões da segunda dose ou dose única. Foram aplicadas ainda 13,2 milhões de doses de reforço.

Com informações de Agência Brasil, Agência CâmaraAgência SenadoInvesting.com e Reuters.

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