A economia brasileira está constantemente mudando. O cenário macroeconômico tem diversos indicadores que norteiam os especialistas – e também a população em geral – sobre o que de fato está acontecendo no país. E eles também mexem com seus investimentos.
Um exemplo direto disso é o aumento da Selic, a taxa básica de juros, que recentemente teve um aumento de 0,75%, para 2,75% ao ano, o que fez investimentos em renda fixa terem um crescimento em seus rendimentos.
A mesma coisa acontece com o IPCA, a inflação oficial do país, que ficou em 0,93% em março. Investimentos atrelados a esse indicador, como o Tesouro IPCA+, sofrem alterações em suas rentabilidades com as movimentações desse indicador.
Ficar de olho nesses indicadores é um dos primeiros passos para que você consiga direcionar suas escolhas em investimentos e ter uma noção mais clara do que fazer perante o momento atual do país e as projeções futuras.
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Quais outros indicadores observar?
Outro indicador muito importante é o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma das riquezas produzidas pelo país no ano. É possível, ao observar as revisões do PIB para o futuro, para prever como poderá estar a situação econômica do Brasil.
Semanalmente, o Banco Central (BC) divulga o boletim Focus, um relatório que traz a evolução das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores, assim como traça expectativas para o futuro.
Se a intenção é se aprofundar mais na análise, investidores podem também acompanhar índices como vendas no varejo, produção industrial, confiança dos empresários e taxa de desemprego, que podem afetar empresas setoriais presentes na B3, a bolsa de valores brasileira. Vendas baixas no varejo, por exemplo, têm impacto direto nas ações de shoppings.
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