O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar nesta quarta-feira (15) o “Vale Reconstrução”, de cerca de R$ 5 mil para famílias desabrigadas no Rio Grande do Sul (RS), vítimas das chuvas intensas que atingiram a região. As informações são do blog de Valdo Cruz, no g1.
O formato do benefício foi elaborado pelas equipes dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Waldez Goes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Fernando Haddad (Fazenda).
Serão atendidas as famílias de baixa renda e as que perderam suas residências.
Lula desembarca nesta quarta-feira, 15, em Canoas e, desta vez, quer visitar ao menos um abrigo em São Leopoldo, informou a colunista Vera Rosa, do jornal O Estado de S.Paulo.
A portas fechadas, o presidente reclamou com auxiliares de terem montado para ele uma agenda que o mantinha numa sala, sem contato com as vítimas, nas duas vezes em que esteve no Rio Grande do Sul.
Nos últimos dias 2 e 5, Lula sobrevoou regiões alagadas e fez pronunciamentos. Mas medidas de grande impacto, como a suspensão da dívida com a União por três anos, e um pacote que totaliza R$ 50,90 bilhões, foram divulgadas no Palácio do Planalto.
O nome de Lula no Rio Grande do Sul
No blog de Andreia Sadi, no g1, a escolha do presidente da República pelo nome de Paulo Pimenta (PT-RS), ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, para comandar as ações federais na reconstrução do Estado foi criticada por integrantes da legenda nos bastidores.
Existe o temor de que o político transforme as ações no Estado em vitrine eleitoral, uma vez que desponta como pré-candidato ao Senado ou ao governo do Rio Grande do Sul nas próximas eleições.
Nos bastidores, critica a atuação do governador Eduardo Leite (PSDB), apurou Camila Bomfim, do g1 e da GloboNews.
De acordo com o blog de Lauro Jardim, no jornal O Globo, há meses o presidente da República havia concluído que Paulo Pimenta era um fracasso como chefe da Secom. Embora reconheça a lealdade do político gaúcho e goste pessoalmente dele, Lula já havia decidido rifá-lo.
Aproveitou as enchentes, inventou um cargo e o tirou da Secom, segundo o jornalista.
Petistas ouvidos pelo blog de Andreia Sadi afirmam que seria melhor um nome “neutro”, como Geraldo Alckmin (PSB), que já foi governador, tem experiência e não tem pretensões políticas no Estado, além de ter autoridade por ser vice-presidente – e ainda acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e de Serviços (MDIC).
Os momentos antes da demissão de Jean Paul Prates
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de sacar Jean Paul Prates da presidência da maior empresa do País, a Petrobras (PETR3)(PETR4), havia sido confirmada a ministros próximos faz alguns dias, mas a troca foi mantida sob sigilo, informou Renata Agostini, colunista do jornal O Globo.
Ministros diretamente envolvidos no tema, Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), por exemplo, já haviam sido avisados de que a troca ocorreria em breve.
Numa última cartada para tentar se manter no cargo, Prates tentou convencer o governo federal a abraçar a ideia de lançar um “PAC do Mar”. As apresentações feitas, no entanto, foram recebidas com ceticismo pela Casa Civil e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de acordo com a jornalista.
Como Magda Chambriard se preparou para ser indicada a Petrobras (PETR3)(PETR4)
No blog de Julia Dualibi, no g1, destaque para a informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou a engenheira Magda Chambriard para a presidência da Petrobras (PETR3)(PETR4) em abril, durante um encontro discreto feito no Palácio da Alvorada.
O fato de ela ser funcionária de carreira, com experiência de mais de 20 anos na Petrobras, pesou.
Durante a conversa com Chambriard em abril, Lula citou investimentos da estatal e falou sobre o plano de transição energética.
Aliás, de acordo com a jornalista, um dos pontos que pesou para a saída de Jean Paul Prates foi a avaliação de que ele deixou a desejar no que diz respeito aos investimentos da companhia, especificamente na indústria naval, por exemplo.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, foram consultados.
De acordo com o blog de Malu Gaspar, do jornal O Globo, Magda Chambriard, esteve com o presidente da República nos últimos dias e prometeu acelerar projetos que o governo considera estruturantes, como a retomada da refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, além de investimentos em gás e fertilizantes.
Em seu blog no jornal O Globo, Lauro Jardim questiona: com Magda Chambriard no comando da empresa, Alexandre Silveira vai ter força para nomear para os cargos (diretores e gerentes) que não conseguiu durante a presidência de Prates?
Reforma Tributária: Appy vai a campo
Governo e frentes parlamentares abriram diálogo para buscar um acordo em torno do projeto de regulamentação da reforma tributária, destacou Roseann Kennedy para a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.
Em encontro, na noite de terça-feira (14), classificado por congressistas como um marco nessa discussão, o secretário especial da reforma, Bernard Appy, reconheceu indiretamente a interdependência dos dois grupos para chegar à melhor proposta.
A conclusão entre parlamentares foi de que, finalmente, o governo federal colocou quem paga e quem cobra para conversar.