quarta, 08 de maio de 2024
Política

O que acontece na política - o caso de Jair Bolsonaro na embaixada húngara; sucessão de Arthur Lira

Fontes no Palácio do Planalto e na Procuradoria-Geral da República não acreditam que episódio deve levar à prisão do ex-presidente

28 março 2024 - 12h10Por Redação SpaceMoney

A Procuradoria Geral da República (PGR) não deve pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso do refúgio suspeito na embaixada da Hungria, apurou a colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo, junto ao Ministério Público (MP).

Apesar da intenção evidente de fugir de qualquer ato da Justiça naquele momento, de acordo com a fonte, a tendência seria considerar melhor não pedir a prisão por esse caso. Um procurador classificou à jornalista o caso como mais para “patético”.

 

ii. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Jair Bolsonaro fez um pedido a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): que o seu passaporte — apreendido na operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro — fosse liberado.

Junto à petição, anexou um convite assinado por Benjamin Netanyahu para que ele visite Israel, entre os dias 14 e 18 de maio.

 

iii. E, ainda, sobre o ex-presidente, o político arrefeceu sua resistência em relação ao nome de Marcos Pereira (Republicanos) para a presidência da Câmara dos Deputados, informou a colunista Bela Megale, do jornal O Globo

O PL, legenda de Jair Bolsonaro, planeja lançar o líder da sigla na Câmara dos Deputados, o deputado federal Altineu Côrtes (RJ), na disputa pelo comando da Casa. Contudo, o partido sabe que a chance de vitória seria pequena e deve apoiar um nome no segundo turno.

 

iv. De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, ministros palacianos acreditam que Jair Bolsonaro só deve ser, de fato, preso depois que for julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o que somente deve acontecer no segundo semestre de 2024.

Eles avaliaram que o episódio da hospedagem do ex-presidente na Embaixada da Hungria, em Brasília (DF), não deve ser suficiente para levar o STF a ordenar a prisão do ex-presidente.