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A Vivara reportou balanços sólidos no 4º trimestre, segundo análise da XP Investimentos publicada na segunda-feira (23). A companhia de jóias reportou lucro líquido recorrente de R$ 100 milhões, 13% acima das expectativas da XP, e a margem bruta cresceu 4% na comparação anual. Assim, a consultora dá recomendação de compra para as ações da Vivara.
O resultado chama a atenção porque o ouro, matéria-prima dos produtos da Vivara, teve aumento médio no preço de 21% A/A no período. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 118,8 milhões, já descontados R$ 14,9 milhões em despesas recorrentes.
Em outubro do ano passado a Vivara concluiu sua oferta primária de ações (IPO), movimentando mais de R$ 2 bilhões e com ações cotadas em R$ 24.
A consultora avalia que os impactos do coronavírus no curto prazo serão sentidos pela Vivara, já que suas lojas estão fechadas por tempo indeterminado, o que diminuirá as vendas. Esse movimento acontece com outras companhias de varejo de bens não-essenciais.
Apesar da crise, os estoques da companhia não dependem de sazonalidade – são atemporais – e a XP acredita que o ouro dos produtos acabados pode ser reaproveitado com a retomada das vendas.
Mesmo assim, a companhia conseguiu bons resultados mesmo com o aumento do preço do ouro, fator que preocupava investidores até a divulgação dos balanços. Para analistas, a varejista tem preços competitivos porque compra matéria-prima de maneira constante. Assim, a flutuação no preço da commodity tem um impacto “mais gradual no custo médio do estoque da companhia em relação aos seus competidores.”