quinta, 18 de abril de 2024
Ibovespa

Volátil, Ibovespa cai mais de 1% após leve alta; dólar tem alívio

19 março 2020 - 13h05Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta quinta-feira (19), seguindo a volatilidade dos mercados internacionais com o coronavírus. Por volta das 13h,05 as perdas eram de 1,17%, aos 66.110,70 pontos. Na abertura do pregão, o índice caía, mas, ao longo da manhã, chegou a operar em campo positivo. O dólar comercial tinha queda, com desvalorização de 1,40% ante o Real e cotado a R$5,125. No fechamento de ontem, a moeda norte-americana valia R$ 5,198, quebrando recorde novamente. Hoje, o Banco Central interfere com leilões, na tentativa de conter a alta. Os mercados seguem em pânico com a epidemia do novo coronavírus. Na segunda-feira, o Ibovespa teve um circuit breaker logo no início da sessão. Ontem, a dose se repetiu no começo da tarde. A semana passada foi a pior desde 1997, com acionamento do mecanismo por 4 vezes. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve recuo de 1%. A Bolsa de Xangai também encerrou o pregão com perdas de quase o mesmo valor. Na Europa, DAX 30 operava com alta de mais de 1%, enquanto o índice CAC 40 tinha ganhos de mais de 2%. O FTSE 100 subia mais de 1%. Em Nova York, o Dow Jones tinha leve alta, de menos de 1%, enquanto os ganhos da Nasdaq ultrapassavam 2% e S&P 500 subia mais de 1%. Leia mais: No Japão, ações fecham em queda e Índice Nikkei 225 recua 1,68%

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar — e assustar os investidores, que ainda avaliam os pacotes econômicos lançados ao redor do mundo. No Brasil, o número de casos passa de 400, com 4 mortes registradas. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, assim como presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está com a doença. No mundo, são mais de 220 mil ocorrências, com os óbitos passando de 9 mil.

Pacotes econômicos ao redor do mundo

Ontem, o governo brasileiro anunciou mais medidas econômicas para o combate da crise causada pelo coronavírus. Entre elas, a distribuição de vouchers para trabalhadores informais e ajuda para o setor de aviação. Enquanto isso, o Banco Central Europeu destinou 750 bilhões de euros a estímulos econômicos, mas o mercado reagiu com dúvidas. O Fed, nos Estados Unidos, além da injeção de liquidez via notas promissórias, fez operações para garantir US$ 10 milhões de proteção de crédito.

Selic

Dentro do esperado, o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5%, para a mínima histórica de 3,75%. Leia mais: Selic cai para 3,75% ao ano. Como ficam seus investimentos?