Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – A Viveo (SA:VVEO3) anunciou na quarta-feira, 8, as suas estimativas relacionadas às sinergias que deve capturar junto com as dezessete aquisições realizadas desde o ano passado.
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Os números foram bem recebidos pelos analistas do mercado, que interpretaram as previsões como um reforço positivo nas suas teses de investimentos.
Segundo a Viveo, o seu EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve subir R$ 111 milhões, de forma gradual, até 2024. A empresa espera capturar R$ 12 milhões em sinergias neste ano, R$ 67 milhões em 2023 e R$ 32 milhões em 2024.
O Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) vê as sinergias de forma positiva, principalmente porque estão essencialmente focadas em melhorias de custos e despesas, e deixam como um upside potenciais ganhos incrementais de receita.
O banco americano diz que esse tipo de sinergia costuma ser mais previsível, o que traz maior confiança.
O impacto das sinergias no Ebitda deve ser de 10% nos próximos três anos, segundo o BofA. Além disso, após esse processo, os múltiplos da Viveo devem passar de 7,6x EV/Ebitda para 5,4x EV/Ebitda, nas estimativas do banco americano.
Os números apresentados pela Viveo também corroboram a avaliação positiva do BTG Pactual (SA:BPAC11) para o ativo.
O BTG afirma que a empresa possui avenidas de consolidação claras em um mercado de alto crescimento. Além disso, a ação é negociada a 9x P/L 23, o que é um valuation atrativo já que está descontado quando comparado com pares do mercado.
O BTG recomenda compra das ações da Viveo. O mesmo também foi apontado pelo BofA, que indica um preço-alvo de R$ 24, considerado o potencial da empresa de continuar com a consolidação em um segmento fragmentado.
Às 14h18, as ações da Viveo subiam 2,12%, a R$ 14,91.