Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - Depois de registrar Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorde, de R$ 826 milhões, e lucro líquido de R$ 198 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 139 milhões um ano antes, a Usiminas (SA:USIM5) fechou as negociações de quinta-feira (29) em forte alta.
Os papéis fecharam a sessão a R$ 11,21, alta de 3,41%, tendo atingido a mínima de R$ 10,69 e a máxima de R$ 11,43 ao longo do dia. O Ibovespa, por sua vez, fechou em 96.582 pontos, alta de 1,27%.
O resultado foi bem recebido por analistas. Na perspectiva da XP, a Usiminas apresentou resultados sólidos, puxados pela melhor demanda por aço no mercado doméstico e pelos preços mais altos do minério de ferro. Como consequência do resultado operacional mais forte, houve ainda desalavancagem. A corretora mantém recomendação Neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 12. O Goldman Sachs, por sua vez, recomenda Compra com preço-alvo de R$ 13.
Balanço
O volume de vendas de aço recuou 10% ano a ano e o de minério caiu 7% na mesma base de comparação, mas a receita cresceu 14%, conforme o setor siderúrgico tem conseguido implementar aumentos de preços de aço.
Em relação ao segundo trimestre, porém, os volumes de vendas de aço e minério subiram 54% e 21%, com a receita avançando 81%.
O custo dos produtos vendidos aumentou em 3%, para 3,5 bilhões de reais.
O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado saltou 87%, para 826 milhões de reais, com a margem aumentando para 19%, de 11% um ano antes.
A companhia encerrou o terceiro trimestre com 3,7 bilhões de reais em caixa e equivalentes de caixa, mais do que o dobro na comparação com o mesmo período de 2019.
Com colaboração da Reuters