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Balanços: veja previsões para SulAmérica, Braskem, Totvs, AES Tietê e mais

05 agosto 2020 - 16h12Por Investing.com

Balanços

Por Gabriel Codas, da Investing.com - A temporada de balanços do segundo trimestre de 2020 terá continuidade na tarde desta quarta-feira, depois do fechamento do mercado. Desta vez, será a vez dos resultados da Sul América (SA:SULA11), Braskem (SA:BRKM5), Totvs (SA:TOTS3), AES Tietê (SA:TIET11), BR Properties (SA:BRPR3), Enauta (SA:ENAT3) e Tegma (SA:TGMA3).

A SulAmérica deve ter o melhor desempenho, com um importante crescimento no lucro líquido e crescimento das receitas. A companhia deve repetir o que já foi registrado com seus pares, com menores despesas devido ao isolamento social.

Empresas ligadas ao setor de petróleo, como a Braskem e a Enauta, devem amargar prejuízos devido a forte queda no preço da commodity no período, com a recuperação acontecendo somente na fase final do trimestre.

Confira as estimativas abaixo:

SulAmérica

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para a seguradora de R$ 1,03 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,50 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,48. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,20 por papel, abaixo dos R$ 0,39 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 5,44 bilhões, uma alta em relação aos R$ 5,26 bilhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 5,63 bilhões.

O BTG Pactual (SA:BPAC11), que tem recomendação de compra para o papel, acredita em lucro de R$ 255 milhões, ficando abaixo do consenso do mercado de R$ 377 milhões negativos. Para as receitas, as estimativas são de R$ 5,434 bilhões, com Ebitda de R$ 313 milhões e margem de 6%.

Braskem

O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido para a petroquímica de R$ 1,56 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,16 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,06. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve perdas de R$ 4,58 por papel, abaixo dos R$ 4,60 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 11,1 bilhões, uma queda em relação aos R$ 13,34 bilhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 13,56 bilhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 12,63 bilhões.

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Totvs

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para a empresa de softwares de R$ 0,14 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,32 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,31. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,12 por papel, abaixo dos R$ 0,20 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 615,2 milhões, uma alta em relação aos R$ 564 milhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 601,4 milhões.

O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel, acredita em lucro de R$ 78 milhões, ficando abaixo do consenso do mercado de R$ 84 milhões. Para as receitas, as estimativas são de R$ 581 milhões, com Ebitda de R$ 123 milhões e margem de 21%.

AES Tietê

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para geradora de R$ 0,05 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,03 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,05. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,05 por papel, abaixo dos R$ 0,08 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 482 milhões, uma queda em relação aos R$ 496 milhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 464 milhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 494 milhões.

A XP Investimentos acredita que as geradoras não devem ter uma grande deterioração nos resultados de potenciais renegociações no segmento de mercado livre, e observa melhores condições de hidrologia e preços de curto prazo mais baixos, devido à menor demanda geral, que podem contribuir para as margens brutas.

BR Properties

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para gestora de imóveis corporativos de R$ 0,09 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,14 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,02. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,03 por papel, abaixo dos R$ 0,08 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 90,03 milhões, uma queda em relação aos R$ 98 milhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 98,1 milhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 76 milhões.

O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel, acredita em lucro de R$ 43 milhões, ficando acima do consenso do mercado de R$ 34 milhões. Para as receitas, as estimativas são de R$ 78 milhões, com Ebitda de R$ 54 milhões e margem de 69%.

Tegma

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para empresa de logística de R$ 0,58 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,50 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,50 Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,29 por papel, abaixo dos R$ 0,52 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 367,84 milhões, uma alta em relação aos R$ 332 milhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 352,73 milhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 280 milhões.

O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel, acredita em prejuízo de R$ 11 milhões, ficando abaixo do consenso do mercado de R$ 39 milhões positivos. Para as receitas, as estimativas são de R$ 152 milhões, com Ebitda de zerado e margem de 0%.

Enauta

O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido para companhia e petróleo e gás de R$ 0,25 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,08 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 0,08. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,29 por papel, acima dos R$ 0,13 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 128,64 milhões, uma baixa em relação aos R$ 183,91 milhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 223,06 milhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 290,15 milhões.