- Crédito: Marc Rentschler via UnsplashPor Dhirendra Tripathi, da Investing.com – Os ADRs da Shell (NYSE:RDSa) subiram 2,3% na quarta-feira (27) depois de o Wall Street Journal publicar que a Third Points possui participações de mais de US$ 500 milhões na empresa e que está pressionando pela sua cisão.
Por aqui, os BDRs da petroleira (SA:RDSA34) também fecharam em alta de 2,3%.
O jornal publicou que o fundo de cobertura ativista quer que a empresa divida suas atividades em duas – uma gerenciando as operações legadas de exploração de petróleo e gás e a outra concentrando-se em energias renováveis que exigem investimentos pesados.
As grandes petrolíferas, como a Shell, a Exxon-Mobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) e a Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34) enfrentam uma crescente pressão por parte de investidores e ativistas verdes para reduzir a sua dependência da atividade baseada em combustíveis fósseis e divulgar planos claros para alcançar esse objetivo. As empresas europeias, como a Shell, têm reagido com mais rapidez em comparação com os seus concorrentes americanos.
Agora que o ESG está no centro das atenções na maioria dos países e conselhos corporativos, as empresas que não o adotam vêm enfrentando dificuldades em responder a governos, reguladores e ativistas.
Segundo um acordo divulgado em agosto, a BHP (NYSE:BHP) (SA:BHPG34) está entregando todos os seus ativos de petróleo e gás à Woodside Petroleum (OTC:WOPEY) em contrapartida a uma participação acionária na empresa australiana. O acordo não marca uma saída limpa da BHP dos combustíveis fósseis, mas pelo menos reflete a pressão sobre essas empresas para tomarem medidas que evidenciem o seu compromisso com a causa.