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Semana teve balanços de Bradesco, Santander, Usiminas e mais 12; veja os números

26 julho 2019 - 16h22Por Investing.com
A primeira semana da temporada de balanços do segundo trimestre de 2019 chega ao fim nesta sexta-feira. O período trouxe resultados de importantes companhias como Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Ambev (ABEV3), Cielo (CIEL3) e Usiminas (USIM5), além das varejistas Pão de Açúcar (PCAR4) e Carrefour (CRFB3), entre outras empresas. Confira como foram os resultados: TERÇA (23/07) Santander Brasil O Santander divulgou o resultado do segundo trimestre em linha com as estimativas dos analistas, sustentado pelo crédito ao consumo e por tarifas. O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 3,635 bilhões de reais na unidade brasileira do banco espanhol Santander, praticamente em linha com a expectativa dos analistas, mas 20,2% maior do que em igual período do ano passado. A rentabilidade do banco, medida pelo seu retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em 21,3%, mantendo uma tendência de alta e 0,2 ponto percentual acima do primeiro trimestre, mas abaixo das estimativas dos analistas. Cielo A companhia divulgou os números do segundo trimestre do ano, que mais uma vez acusou os efeitos da crescente concorrência no mercado de meios de pagamentos no Brasil com uma nova rodada de lucro e receitas cadentes. A líder em adquirência de cartões no país anunciou nesta terça-feira que seu lucro do período somou 431,2 milhões de reais, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O número também veio abaixo da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de 492 milhões de reais. Apesar do aumento de 8,9% do volume financeiro capturado por seus terminais de pagamentos e de 14,4% da base de clientes, para 1,4 milhão, ambas no comparativo anual, a receita líquida encolheu 4,4%, para 2,8 bilhões de reais, “refletindo a adequação da precificação em face da intensificação do ambiente competitivo”, afirmou a companhia no relatório de resultados. Assim, o resultado medido pelo Ebitda, somou 748,7 milhões de reais, recuo de 34,7% no comparativo anual e menor do a previsão dos analistas, de 901,5 milhões de reais. A margem Ebitda da Cielo, de 26,7%, mostrou uma queda de 12,4 pontos percentuais no comparativo ano a ano e de 2,8 pontos na base sequencial. Apesar dos números pressionados, o resultado foi bem recebido pelo mercado pelo otimismo com a aposta da Cielo na concessão de crédito para clientes.

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Indústrias Romi A companhia reportou que encerrou o segundo trimestre de 2019 com prejuízo líquido ajustado de R$ 174 mil, uma melhora em relação as perdas de R$ 18,263 milhões do começo do ano, mas uma queda na comparação com o lucro de R$ 5,37 milhões do mesmo período de 2018. No período, a receita operacional líquida foi de R$ 167,859 milhões, contra R$ 120,766 milhões dos três primeiros meses do ano, alta de 39%. Já na comparação com o mesmo período de 2018, o crescimento foi de 6,2%, quando as receitas foram de R$ 158,119 milhões. O Ebitda ajustado do segundo trimestre foi de R$ 6,688 milhões, o que reverte o resultado negativo de R$ 9,616 milhões do período entre janeiro e março, mas fica abaixo dos R$ 9,969 milhões do mesmo período do ano passado. Desta forma, o Ebitda ajustado foi de 6,3% em 2018, para 4,0% entre abril e junho. No entanto, no primeiro trimestre foi negativo em 8%. Neoenergia A elétrica anunciou que fechou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 519 milhões, um crescimento de 32,40% na comparação com o mesmo período de 2018, quando ficou em R$ 392 milhões. Com isso, as ações da companhia operam praticamente estáveis, com alta de 0,11% a R$ 17,77. No ano, a elétrica acumula lucro de R$ 1,01 bilhão, contra R$ 683 milhões nos seis primeiros meses de 2018. No trimestre, a receita operacional líquida foi de R$ 6,575 bilhões, contra R$ 6,237 bilhões do mesmo intervalo anterior, um avanço de 5,42%. Nos seis primeiros meses do ano, o resultado acumulado é de R$ 13,492 bilhões, contra R$ 11,659 bilhões de igual período anterior, alta de 15,72%. Desta forma, o Ebitda da recém estreante na bolsa foi de R$ 1,363 bilhão no período, um crescimento de 19,7% em relação aos R$ 1,139 bilhão de um ano antes. No acumulado de 2019, a alta é de 23,64%, indo de R$ 2,183 bilhões para R$ 2,699 bilhões. QUARTA (24/07) Telefônica Brasil A dona da marca Vivo informou que fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de 1,420 bilhão, o que representa uma queda de 55,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Desta forma, no acumulado do ano, o resultado é de R$ 2,762 bilhões, retração de 35,2% na comparação anual para o intervalo de seis meses. Entre abril e junho, a receita operacional da companhia foi de R$ 10,870 bilhões, resultado que representa praticamente uma estabilidade na comparação anual, já que o avanço foi de apenas 0,4%. Assim, nos seis primeiros meses do ano o resultado acumulado é de R$ 21,485 bilhões, alta de 1,1% no ano. O Ebitda recorrente no trimestre foi de R$ 4,265 bilhões somando 13,6% na comparação om o mesmo período de 2018 e chegando a uma acumulado de R$ 8,625 bilhões no ano, variação de 14,3%. Assim, a margem Ebitda recorrente foi de 39,2% um avanço de 4,6 pontos em um ano. Na soma de 2019, a margem é de 39,5%, alta também de 4,6 pontos. WEG A companhia reportou resultado trimestral com lucro líquido de R$ 389 milhões, contra R$ 306,849 milhões na abertura do ano, crescimento de 26,8%. Na comparação anual, o avanço foi de 15,6%, ante resultado de R$ 336,605 milhões. No período, a receita líquida de vendas da fabricante de motores elétricos e tintas foi de R$ 3,286 bilhões, alta de 3% na base trimestral, quando ficou em R$ 2,932 bilhões. Já entre abril e junho de 2018, o avanço foi de 7,5%, sendo que o resultado havia sido de R$ 3,056 bilhões. Desta forma, o Ebitda registrado no período foi de R$ 537,205 milhões, contra R$ 465,515 milhões de um ano antes, alta de 15,4%. Na base trimestral, o avanço foi de 16,3%, quando o resultado foi de R$ 461,798 milhões. Assim, a margem Ebitda foi de 15,2% em 2018, para 15,7% entre janeiro e março deste ano, fechando o segundo trimestre em 16,3%. Carrefour A rede de supermercados teve lucro líquido ajustado de R$ 419 milhões no segundo trimestre, aumento de 11% sobre o mesmo período do ano passado, apoiado em crescimento de dois dígitos nas vendas puxado principalmente pela unidade de atacarejo atacadão. O lucro líquido ajustado atribuível aos acionistas controladores, segundo o padrão contábil IFRS 16, cresceu 7,9%, para R$ 408 milhõe, enquanto a margem líquida caiu para 2,9% ante 3,1% um ano antes, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira. As vendas brutas totais subiram 12,9% por cento no período, para R$ 15,28 bilhões. Excluindo combustíveis, o Carrefour Brasil teve alta de 13,5% nas vendas brutas, para R$ 14,588 bilhões. Desse total, 71% foram gerados pelo Atacadão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 12,7% por cento no segundo trimestre, para R$ 1,053 bilhão. Com base no IFRS 16, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,117 bilhão. Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 1,031 bilhão no segundo trimestre, segundo dados da Refinitiv. EDP Brasil A elétrica teve lucro de R$ 188,9 milhões no segundo trimestre, queda de 17% na comparação anual, principalmente por efeitos não recorrentes que impactaram positivamente os resultados em 2018, como a venda de pequenas hidrelétricas e um ressarcimento para sua termelétrica de Pecém. A empresa, do grupo europeu Energias de Portugal, divulgou na noite de quarta-feira que teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 555,75 milhões, recuo de 6,8% ante mesmo período de 2018. O lucro líquido ajustado, desconsiderando efeitos não recorrentes, somou R$ 164,7 milhões de reais, alta de 17,2% na comparação anual, enquanto o Ebitda ajustado foi de 519 milhões de reais, avanço de 11,8%. Os investimentos da elétrica somaram 618,45 milhões de reais no segundo trimestre e cerca de 1 bilhão de reais no acumulado do ano, ambos com alta de mais de 160% na comparação anual. Grupo Pão de Açúcar A companhia reportou lucro líquido consolidado aos acionistas controladores de R$ 432 milhões no segundo trimestre, superando previsões de analistas. O resultado foi puxado principalmente pelo firme desempenho da bandeira de atacarejo, Assaí, em um ambiente econômico ainda desafiador. O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 855 milhões de reais entre abril e junho, também superior à estimativa média de analistas compilada pela Refinitiv, de 722,4 milhões de reais. Separadamente, o GPA também anunciou na véspera que o seu conselho de administração autorizou o grupo varejista a iniciar os preparativos para entrada no Novo Mercado, o segmento de mais rigorosa governança na B3. Como parte do processo, as ações preferenciais da companhia serão convertidas em ordinárias, na proporção de uma para uma. QUINTA (25/07) Ambev A fabricante brasileira de bebidas elevou em 8,5% o lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2018, apoiada principalmente na redução de despesas financeiras. A subsidiária latino-americana da gigante Anheuser Busch InBev lucrou R$ 2,616 bilhões entre abril e junho, superando em mais de 14% a estimativa média de analistas consultados pela Refinitiv, de 2,286 bilhões de reais. Em termos ajustados, o lucro líquido trimestral da Ambev subiu 16,1% ano a ano, para 2,712 bilhões de reais. A receita líquida trimestral atingiu 12,145 bilhões de reais, alta de 5,5% na comparação anual, enquanto os volumes cresceram apenas 0,9% na mesma base, para 36,9 milhões de hectolitros. Como resultado, a receita por hectolitro subiu 4,6% em relação ao segundo trimestre de 2018. O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 4,691 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 0,4% em relação ao mesmo intervalo de 2018. Analistas, em média, previam Ebitda de 4,489 bilhões de reais, conforme dados da Refinitiv. Bradesco O segundo maior banco privad brasileiro informou que teve alta de 25,2% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre, beneficiado por aumento em receitas com prestação de serviços, maior margem financeira e menos despesas com provisões para perdas com inadimplência. O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 6,462 bilhões entre abril e junho, superando a previsão média de analistas de R$ 6,059 bilhões, segundo dados Refinitiv. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do Bradesco atingiu 20,6% no segundo trimestre, nível mais alto dos últimos 16 trimestres, de acordo com material de divulgação do balanço. O banco ainda apresentou crescimento de 8,7% na carteira de crédito expandida, para 560,54 bilhões de reais. Já as despesas com provisões para perdas com inadimplência (PDD) somaram 3,487 bilhões de reais, queda de 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2018. Ecorodovias A concessionária de rodovias comunicou que teve lucro líquido de R$ 58,5 milhões no segundo trimestre, uma queda de cerca de 27% sobre o resultado positivo de um ano antes. Segundo a concessionária, a queda no lucro ocorreu, entre outros fatores, pelo aumento de 43,6% no resultado financeiro negativo, que atingiu R$ 176,4 milhões no segundo trimestre. A empresa apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 474,4 milhões no período, excluindo receitas de construção de projetos, alta de 17% na comparação anual. O desempenho foi puxado pela entrada em operação das concessões de rodovias em Minas Gerais e Goiás, informou a companhia no balanço. Analistas, em média, esperavam que a Ecorodovias publicasse Ebitda de R$ 463,9 milhões para o segundo trimestre, segundo dados da Refinitiv. A expectativa para o lucro líquido era de 93,08 milhões de reais. A receita líquida da Ecorodovias subiu 19 por cento no segundo trimestre, para 694,8 milhões de reais. Minerva A companhia encerrou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 113,3 milhões, uma queda no resultado negativo de 87,8%, sendo que um ano antes as perdas foram de R$ 926 milhões para o mesmo período. Mas, na comparação com o primeiro trimestre, o prejuízo foi 260,8% maior, quando foi de R$ 31,4 milhões. Entre abril e junho deste ano, o frigorífico teve receitas brutas de R$ 4,268 bilhões, um avanço de 8% na base anual, quando ficou em R$ 3,953 milhões. Na base trimestral, o avanço foi de 7,4%, de R$ 3,975 bilhões entre janeiro e março. Desta forma, o Ebitda do trimestre foi de R$ 363,9 milhões e margem de 9%, contra R$ 353,4 milhões e margem de 9,5% de um ano antes, e de R$ 328,8 milhões e margem de 8,8% nos três primeiros meses do ano. Fleury A empresa anunciou que encerrou o segundo trimestre do ano com lucro líquido recorrente de R$ 90,3 milhões o que representa alta de 4,2% em relação aos R$ 86,6 milhões registrados um ano antes. No acumulado do ano, a rede de laboratórios acumula resultado de R$ 187,2milhões, contra R$ 183,1 milhões dos seis primeiros meses de 2018. Entre abril e junho, a receita líquida da companhia foi de R$ 728,7 milhões, apresentando assim um crescimento de 8,2% na comparação com os R$ 673,4 milhões de um ano antes. No ano, o grupo faturou R$ 1,429 bilhão, contra R$ 1,326 bilhão no mesmo período de 2018. Assim, o Ebitda recorrente do trimestre foi de R$ 190,6 milhões e margem de 26,2%, sendo que um ano antes ficou em R$ 178,8 milhões e margem de 26,6%. No ano, o Ebitda recorrente acumula R$ 387,3 milhões e margem de 27,1%. SEXTA (26/07) Usiminas O grupo siderúrgico encerrou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 171 milhões, revertendo assim o prejuízo de R$ 19 milhões registrados um ano antes. Nos três primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 76 milhões, fazendo com que alta trimestral seja de 125%. A receita líquida entre abril e junho deste ano foi de R$ 3,694 bilhões, um crescimento de 15% na base anual, quando foram registrados R$ 3,204 bilhões. Já entre janeiro e março, as receitas da companhia foram de R$ 3,532 bilhões, um crescimento de 5% do primeiro para o segundo trimestre. Com isso, o Ebitda ajustado da siderúrgica foi de R$ 576 milhões com margem de 16%, contra R$ 519 milhões e 16% um ano antes, e de R$ 488 milhões e margem de 14% nos três primeiros meses de 2019.