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Retratos da MATOPIBA 4 - Agro e energias renováveis fazem PIB do Piauí crescer acima da média

Momento econômico da região puxa desenvolvimento do mercado imobiliário e obras de infraestrutura

15 setembro 2021 - 17h44Por TG Core

 O Piauí, mais uma vez, se prepara para ser destaque na economia nacional. Segundo dados do governo daquele estado, entre 2002 e 2018 o Piauí teve crescimento anual econômico médio de 4,1%, enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil avançou cerca de 2,4%, em média, no mesmo período. Para este ano, a consultoria MB Associados realizou um estudo que prevê crescimento de 3,99% para a região, superando mais uma vez a média nacional, estimada para fechar o ano em 3,17%. Até 2032, prevê a consultoria, o Piauí deverá crescer cerca de 34%, segunda maior média do país e quatro vezes o estimado para o país no mesmo período.

Ainda segundo a MB, esse momento econômico positivo é explicado pelo desenvolvimento acelerado do agronegócio não só no Piauí, mas em toda a região da MATOPIBA, que inclui também Maranhão, Tocantins e Bahia. Porém, além da produção de grãos, há outro setor que vem ganhando destaque na economia piauiense: geração de energia a partir de fontes renováveis.

Por sua vez, a euforia econômica no estado, a despeito da contração da atividade trazida pela crise sanitária da Covid-19, tem impactado diretamente no mercado imobiliário, que só no início de 2021 mostrou 20% de crescimento, conforme levantamento da ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) no estado. Outro efeito positivo é a realização, pelo governo estadual, de diversas obras de infraestrutura, potencializando ainda mais o desenvolvimento e gerando empregos.

Soja, sol e vento em alta

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a produção de grãos no Piauí deve alcançar 5,4 milhões de toneladas em 2021, um crescimento de 10% em relação ao ano passado, quando a safra escoou 4,9 milhões de toneladas. A soja é um dos protagonistas e deve ter uma “megasafra” neste ano, passando de 2,5 milhões de toneladas, na safra 2019/2020, para 2,7 milhões, em 2020/2021. As projeções são da Aprosoja PI (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), com dados divulgados pelo CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento).

Além de trazer safras recordes, o clima local também favorece a produção de energia solar e eólica. Em maio deste ano, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o estado se tornou líder em energia fotovoltaica (solar), com 1.033,76 MWh (ou 1GWH) de potência gerada pelas usinas piauienses. Somada à capacidade das usinas eólicas, de 2GWH, o estado atualmente tem 91% da sua matriz energética obtida por meio de fontes limpas e renováveis. Além do ganho ambiental, segundo a Secretaria de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, a construção e manutenção das usinas (outras estão para entrar em operação ou em fase de construção, aumentando futuramente a capacidade instalada em mais 3,8GW, somando as modalidades solar e eólica) trazem também desenvolvimento para áreas mais carentes do estado, como na região do semiárido, gerando empregos e renda. 

Aumenta a procura por lotes em condomínios fechados

O mercado imobiliário piauiense não sabe o que é crise econômica. Essa é a opinião dos corretores de imóveis consultados pela Abecip. Como efeito da pandemia da Covid-19, as pessoas sentiram a necessidade de casas mais espaçosas, o que influenciou diretamente o mercado e gerou maior procura por loteamentos em condomínios fechados. Só no primeiro semestre de 2021 houve aumento de 49% das vendas de imóveis em condomínios fechados em relação ao ano passado, segundo profissionais da área consultados pelo boletim da associação.

A boa oferta de empreendimentos, somada ao aumento da demanda e fartura do crédito, com taxas de juros convidativas e financiamento de até 90% dos imóveis pela Caixa Econômica Federal, puxam o crescimento vigoroso do setor na região.

E há ofertas para todos os gostos e bolsos, com a chegada de grandes players do mercado nacional de construção, como a MRV, que pretende lançar em Teresina seis novos empreendimentos residenciais ao longo de 2021; e a Alphaville Urbanismo, que no final de junho lançou seu terceiro condomínio na cidade. Com R$ 75 milhões em investimentos, o empreendimento terá 486 lotes em condomínio fechado de alto padrão, com valor superior a R$ 300 mil.

A área total desse novo projeto da Alphaville será de 471.400m², com mais de 70 mil m² de áreas verdes e lotes comerciais voltados para a instalação de centros comerciais, que contarão com padarias, mercados, farmácias, entre outros comércios dentro do condomínio, para conveniência dos moradores.    

Crescimento traz necessidade de mais infraestrutura

Com a aceleração econômica do Piauí, veio na garupa a necessidade de mais infraestrutura. Segundo o governo estadual, estão em andamento diversos projetos, como a interligação de todos os municípios com vias asfaltadas.

“Temos um momento histórico. Quando assumi o primeiro mandato, em 2003, tínhamos 66 municípios integrados por asfalto, cerca de 1.500 km e em uma situação muito ruim. Agora, são mais de 6.500 km de rodovias asfaltadas, nos 224 municípios do Piauí”, afirmou o governador Wellington Dias em comunicação oficial do governo. Outra grande obra é o asfaltamento da rodovia PI-392, que conecta  Baixa Grande do Ribeiro à subida da serra. O trecho é uma demanda dos produtores de soja da região, por ser um importante corredor de escoamento da produção. Atualmente, passam 41 mil caminhões pela região todos os anos. O governo anunciou ainda obras para melhora do saneamento e habitação, com investimentos de mais de R$ 60 milhões.

A TG Core, por meio do fundo de investimento imobiliário TGAR11 investe em projetos localizados em todo o Brasil, especialmente na região da MATOPIBA pelas diversas oportunidades que a região oferece.

Para saber mais sobre o TGAR11, acesse o site oficial do fundo!