Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com - A XP retomou a cobertura da Vivara (SA:VIVA3) com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 33 por enxergar a companhia como a líder do segmento de joias, com espaço para se consolidar no mercado, dada a força da marca e as iniciativas para aumentar a penetração no segmento de classe média através das lojas Life.
Os analistas também apontaram, em relatório desta quarta-feira (9), que a verticalização da empresa é uma vantagem competitiva importante, “pois possibilita uma melhor gestão de custos em relação a seus pares”
A corretora destaca que a estratégia de alavancar as operações para clientes da classe média através da marca Life traz grande potencial de crescimento à Vivara não só pelo acesso a esse mercado, mas também porque os produtos de prata oferecidos na linha oferecem margens melhores do que o ouro.
Eles também avaliam que, apesar de liderar o mercado de joias, a empresa tem uma fatia de apenas 12%, com muito espaço para consolidação. A empresa pretende abrir 40 lojas nos próximos cinco anos, focadas em shoppings, mas deve continuar as iniciativas online fomentadas durante a pandemia.
Entre os riscos, os analistas levantam uma possível segunda onda do vírus no país e pressão na margem bruta em 2021 pela alta dos preços do ouro e da prata em 2020, “o que deve levar a um aumento significativo de custo para a Vivara em 2021”. No entanto, a corretora vê a empresa capaz de mitigar parte desse impacto por meio da sua verticalização, além de estar melhor posicionada que a concorrência.
Perto das 15h32, os papéis da Vivara caíam 0,16%, a R$ 25,62, com volume de negociação de R$ 351 mil. A ação acumula alta de 5% no mês e queda de 4% no ano.