As ações da Vulcabras Azaleia (VULC3) operam com valorização de 3,76% a R$ 7,17 na parte da tarde desta terça-feira na bolsa paulista. A companhia informou na noite de ontem que encerrou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 30 milhões, representando um decréscimo de 9,1% os R$ 33,0 milhões no mesmo período do ano passado. A margem líquida atingiu 9,2% no 2T19, em comparação aos 11,8% alcançada no 2T18, uma redução de 2,6p.p.
A fabricante de calçados fechou o trimestre com receita líquida de R$ 327 milhões, um crescimento de 16,5% na comparação com os R$ 280,8 milhões de um ano antes, com o segmento de confecções e outros acessórios apresentando o maior avanço, de 290,4%.
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Entre abril e junho, o EBITDA foi de R$ 50,5 milhões, apresentando crescimento de 14,3%, em contraposição aos R$ 44,2 milhões obtidos no 2T18. A margem EBITDA diminuiu 0,3p.p., atingindo 15,4% no 2T19, ante 15,7% do 2T18. Com a adoção da norma IFRS 16 / CPC 06 o EBTIDA do 2T19 foi positivamente impactado em R$ 3,0 milhões
A Coinvalores destaca o impacto da parceria com a Under Armour (NYSE:UAA) para o resultado do trimestre. O segmento de calçados femininos também foi outro propulsor do aumento da receita registrando alta de 14,4%, com a coleção da Azaleia sob a supervisão do estilista Alexandre Herchcovitch. Entretanto, o lucro líquido menor foi decorrente do maior provisionamento de perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, relativa ao pedido de recuperação judicial de um cliente.
O resultado da empresa também foi considerado positivo pelo analista Bruce Barbosa, da Nord. “A míseros 7x Ebitda e 12x lucros, VULC é altamente promissora”, disse.
“Mas a minha animação com VULC não vem dos números. Torço muito para que Vulcabras tenha (FINALMENTE) encontrado uma estratégia ganhadora.”, completou.
Os 3 analistas consultados pela Reuters estão posicionados em um desempenho acima do mercado para o papel.