Em relatório publicado nesta segunda-feira (29), o Goldman Sachs atualizou suas estimativas para Ultrapar (UGPA3) e Vibra (VBBR3) para refletir as tendências macroeconômicas atualizadas e os resultados do primeiro trimestre no caso da distribuidora Vibra (VBBR3).
Em suma, analistas veem a Ipiranga, da Ultrapar, melhor posicionada para os resultados do segundo trimestre, devido a uma melhor dinâmica de oferta de combustíveis em relação à concorrência, juntamente com iniciativas de autoajuda, o que deve levar a um melhor impulso de ganhos entre abril e junho.
No entanto, observam que, caso as notícias sobre a aquisição de uma participação do governo na Vibra (VBBR3) se materializem, isso pode fornecer suporte para as ações.
Eles pontuam, contudo, que a Petrobras publicou um comunicado à imprensa na noite de sexta-feira (26), em que negou que atualmente coordena alguma ação para adquirir uma participação na ex-BR Distribuidora.
“Acreditamos que o recente desempenho superior do Vibra em relação ao seu par Ultrapar (+19% versus -1% nas últimas 2 semanas para VBBR3 e UGPA3, respectivamente) pode ser atribuído, pelo menos em parte, ao posicionamento de mercado para uma potencial aquisição de uma participação relevante da companhia pelo governo”, escreveram.
No material, analistas reiteraram recomendação de compra para ambas as empresas:
- - Ultrapar (UGPA3): preço-alvo elevado de R$ 17,40 para R$ 19,70, o que implica em um potencial de valorização de 15%;
- - Vibra (VBBR3): preço-alvo elevado de R$ 20,10 para R$ 21,10, o que implica em um potencial de valorização de 24%.