A Ultrapar (UGPA3) registrou um lucro líquido de R$ 274 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 67,0% em doze meses.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recorrente das operações continuadas foi de R$ 1,023 bilhão, uma expansão de 17,0% em um ano.
Na Ultragaz, volume de vendas foi de +4% ano a ano (+10% a granel e +2% em engarrafado).
A Ultrapar atribuiu a expansão do EBTIDA a iniciativas de aumento de eficiência e produtividade, repasse de inflação e melhor mix de vendas, que foram apenas parcialmente compensados por maiores despesas.
A receita líquida total somou R$ 30,5 bilhões, queda de 10% na mesma base de comparação.
A Ultrapar viu sua dívida líquida crescer e atribuiu o movimento ao consumo de caixa operacional em capital de giro, dada a redução de cerca de R$ 900 milhões no saldo de desconto de saque no primeiro trimestre, apesar da redução nos preços de combustível.
O Goldman Sachs reiterou sua recomendação de compra na Ultrapar, com preço-alvo de R$ 15,90, pois veem a negociação das ações com uma avaliação atraente de 5,8x, abaixo das médias históricas de cerca de 8x.