domingo, 28 de abril de 2024
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Tenda (TEND3): guidance para 2024 reforça percurso para retomada da rentabilidade, dizem analistas

XP Investimentos faz recomendação neutra para a ação, enquanto o BTG Pactual indica compra

14 janeiro 2024 - 14h00Por José Chacon
Logotipo TendaLogotipo Tenda - Crédito: Divulgação

A Tenda (TEND3) divulgou, na última segunda-feira (8), seu guidance (vendas líquidas, margem bruta ajustada e EBITDA ajustado) para 2024, visto com bons olhos por analistas, que acreditam que a empresa está no caminho certo para a recuperação de sua rentabilidade.

Isso porque, no lado operacional, a Tenda espera que suas vendas líquidas em 2024 fiquem em um intervalo entre um mínimo de R$ 3,2 bilhões e um máximo de R$ 3,5 bilhões, enquanto as vendas líquidas da Alea devem ficar entre um mínimo de R$ 400 milhões e um máximo de R$ 500 milhões.

Em termos financeiros, a Margem Bruta Ajustada para 2024 deve ficar em um intervalo entre 29,0% e 31,0% para a Tenda, enquanto o EBITDA Ajustado deve oscilar entre R$ 375 milhões e R$ 425 milhões.

Quanto à Alea, a Margem neste ano deve ficar em um intervalo entre 9,0% a 11,0%, já o EBITDA Ajustado deve oscilar entre -R$ 50 milhões a -R$ 30 milhões.

Para a XP Investimentos, essas projeções são um sinal positivo de que o negócio principal da empresa (Operações da Tenda) está no caminho certo com seu processo de recuperação de rentabilidade. 

"Embora o guidance de margem bruta ajustada não pareça uma grande surpresa, vemos os níveis de margem propostos como saudáveis, o que reforça a eficiência da Tenda em aproveitar as atualizações do MCMV para escalar rapidamente a lucratividade de suas operações", comentou a casa.

Apesar disso, a XP alega ainda não ver grandes ganhos de lucratividade da Alea. "Mesmo que o guidance de vendas líquidas pareça indicar uma continuação do ganho de relevância da Alea nas operações da Tenda, acreditamos que os níveis de margem bruta suaves da Alea e o EBITDA ainda sob pressão devem continuar a prejudicar os resultados da Tenda no curto prazo", afirma. 

Com isso, a recomendação da XP é neutra, com preço-alvo R$ 11,00 por ação TEND3.

Na visão do BTG Pactual, a recuperação da rendabilidade está em curso, mas de uma forma mais lenta do que o esperado.

"Estávamos muito otimistas quanto à recuperação da rentabilidade para 2024 (principalmente Alea). No entanto, nos baseamos na previsão otimista para 2025, então mantemos nossa postura positiva em relação às ações e reiteramos nossa classificação de COMPRA da Tenda", disse o BTG, que sugere preço-alvo a R$ 11,99.

Tags: BTG, TEND3, Tenda, XP