segunda, 29 de abril de 2024
AçõesRecomendadas

Pague Menos (PGMN3): Santander mantém recomendação de compra e projeta preço-alvo para 2024

O banco considera a continuidade da captura de sinergias na Extrafarma, com melhora financeira gradual no segundo trimestre e em 2024 para estimativas

22 setembro 2023 - 13h31Por José Chacon
Farmácia Pague MenosFarmácia Pague Menos - Crédito: Reuters

O Santander mantém recomendação de compra para a Pague Menos (PGMN3) e projeta preço-alvo de R$ 5,80 para 2024, ante os R$ 5,90 indicados para este ano. 

 

O banco considera a continuidade da captura de sinergias na Extrafarma, com melhora financeira gradual no segundo trimestre e em 2024 para estimativas.

 

Ruben Couto, Eric Huang, Vitor Fuziharo, analistas da casa, acreditam que os tempos mais desafiadores da empresa ficaram para trás e esperam uma recuperação de suas margens.

 

“Essa projeção se mantém à medida que vemos as despesas com vendas, gerais e administrativos (SG&A na sigla em inglês) se diluindo nos próximos trimestres e a retomada do plano de expansão da empresa de mais de 120 lojas até o fim de 2024”, destacam os analistas.

 

Para o segundo semestre deste ano, o trio de analistas não enxerga grandes mudanças no crescimento do indicador de Vendas Mesmas Lojas (SSS, na sigla em inglês), mas espera um aumento de meio dígito ano a ano. 

 

“Prevemos uma melhoria nas margens EBITDA à medida que começamos a ver a diluição das despesas SG&A. No entanto, considerando o fraco primeiro semestre deste ano e a pressão contínua das despesas financeiras, estimamos um resultado negativo em 2023”, projetam os analistas do Santander.

 

Para o próximo ano, a casa espera que a empresa apresente melhorias operacionais substanciais nas atividades standalone e na Extrafarma, além de um impacto positivo do recente aumento de capital que poderia remover a pressão sobre os resultados. 

 

Nesse sentido, eles estimam lucro líquido de R$ 142 milhões da Pague Menos em 2024.

 

Nesta sexta-feira (22), por volta das 13h15, as ações da farmacêutica estavam em queda de 4,42%, sendo cotadas a R$ 3,03.