quinta, 25 de abril de 2024
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Multiplan deve ter 2021 mais confortável, diz Safra; recomenda Compra

13 janeiro 2021 - 13h25Por Investing.com

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - Na análise do Banco Safra, de acordo com relatório publicado nesta terça-feira (13), a rápida recuperação apresentada no final do 3º trimestre, que continuou nos três meses seguintes, indicam que 2021 deve ser um ano mais confortável para a Multiplan (SA:MULT3). O banco recomenda Compra para a ação, com preço-alvo de R$ 31,30.

Por volta das 13h26, o papel operava em queda de 1,99%, a R$ 21,21, tendo registrado R$ 21,17 na mínima e R$ 21,61 na máxima, com R$ 32,87 milhões em volume negociado. Também no vermelho, o Ibovespa caía 1,80%, a 121.763 pontos.

Nos últimos 12 meses, a companhia apresentou queda de 36% em suas ações, o que, na visão do Safra, é exagerado, mesmo considerando o momento desafiador imposto pelo combate à pandemia de Covid-19.

O banco destaca ainda a qualidade dos ativos da empresa, responsável pela recuperação dos últimos meses, além de indicadores operacionais e percepções convincentes, que devem levar a melhorias nos resultados em 2021. 

A Mirae Asset aponta, em relatório, que o fechamento de todas as 11 lojas da Forever 21 nos shoppings da administradora no Rio de Janeiro pode ser negativo para a companhia, mas diz esperar que os imóveis vagos sejam ocupados nos próximos meses com a recuperação da economia.

Outro ponto levantado pelo Safra é o forte balanço patrimonial, que permite investimentos futuros, com foco na conclusão dos empreendimentos em andamento. Durante a pandemia, a Multiplan foi capaz de reduzir o custo médio da dívida, gerando economia. Além disso, a empresa concluiu a venda da Torre Diamante por R$ 810 milhões, gerando caixa extra.

Como pontos positivos da companhia, o banco lista a redução das taxas de juros; as melhorias nas vendas do varejo e nos índices de confiança do consumidor; e o aumento do IGP. 

Os principais riscos para a performance da Multiplan, por outro lado, são um atraso maior do que o esperado na recuperação da economia, sobretudo no Rio de Janeiro; a concorrência; e o atraso no lançamento do novo projeto Park Shopping Jacarepaguá.