A Marisa (AMAR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 149 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 64,2% frente às perdas líquidas de R$ 90,7 milhões no mesmo período de 2022.
O Bradesco BBI pontuou que os resultados da companhia indicam que a situação geral continua difícil. Os analistas explicam que enquanto as operações de varejo mostraram algum progresso na lucratividade, os serviços financeiros continuaram sendo um grande empecilho.
Além disso, o BBI também destaca que os vencimentos da dívida de 12 meses da Marisa ainda estão em 54% da dívida bruta, com a maioria dos vencimentos remanescentes vencendo nos 12 meses subsequentes.
O compromisso dos acionistas de capitalizar os serviços financeiros da Marisa (em R$ 90 milhões) – ainda que por meio de emissão de dívida - pode fornecer certa garantia ao mercado, mas mesmo assim, o Bradesco afirma que os investidores podem reagir de forma negativa.
Isso porque existe uma grande incerteza em torno da geração de caixa nos próximos trimestres.
Os analistas seguem com classificação neutra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 1,60.