O UBS BB reiterou sua recomendação de compra para as ações preferenciais classe B de Eletrobras (ELET6), mas reduziu o preço-alvo em R$ 12,00, de R$ 70,00 para R$ 58,00.
A atualização incorpora os últimos resultados apresentados pela ex-estatal, mas a tese continua amparada pelas perspectivas de crescimento dos lucros por meio de ganhos de eficiência e recuperação pós-privatização da empresa.
Analistas acreditam que o fraco desempenho das ações recentemente foi devido aos preços mais baixos da energia e ruídos políticos em torno da gerência da empresa.
Giuliano Ajeje e Gustavo Cunha citam novas estimativas para redução de custos com pessoal, materiais e serviços (PMSO, na sigla em inglês) e novas premissas para os preços da energia elétrica no curto, médio e longo prazos.
Eles acreditam que as ofensivas políticas em direção a alta cúpula não prosperarão e não veem espaço para negociações que alterem o estatuto da empresa, devido a complexidade na obtenção de votos favoráveis às modificações.
No material, Ajeje e Cunha declaram ver as ações da Eletrobras como muito baratas para serem ignoradas. Eles creem que a empresa possui um valuation atrativo, com uma combinação de gatilhos de curto e longo prazo que devem resultar na reclassificação das ações.