Sede da Copel, em Curitiba. - Crédito: Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do ParanáNa última segunda-feira, 10 de julho, em assembleia-geral extraordinária (AGE), acionistas de Copel (CPLE6) aprovaram a proposta que reforma seu Estatuto Social, no âmbito do processo de transformação da empresa em uma corporation (sociedade com capital disperso e sem acionista controlador).
Na visão do banco Safra, a aprovação da reforma estatutária da empresa era esperada, com grandes chances da privatização ser concluída, mas a saída do Novo Mercado da pauta pode trazer incertezas ao processo.
"Acreditamos que as discussões em torno da legitimidade das cláusulas de limitação de voto constantes do estatuto social da companhia podem surgir durante processo de oferta pública", apontam os analistas.
O Safra indica que o tamanho da oferta e a participação de primárias e secundárias seriam fatores-chave para esta discussão.
Em suma, o banco acredita que a privatização tem grandes chances de sucesso, mas essas discussões podem afetar o momento da oferta.