Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - Por enxergar um “valuation atrativo combinado com um excelente dividend yield”, a Ativa Investimentos recomenda compra para a ação da Telefônica (SA:VIVT4) Brasil (SA:VIVT3), com preço-alvo de R$ 57, considerando também a oportunidade de ganho de participação em segmentos de maior ARPU (receita média por cliente) com a chegada do 5G e a venda da operação móvel da Oi (SA:OIBR3).
Na contramão do Ibovespa, que operava em queda de 0,30%, aos 113.452 pontos, por volta das 12h30, o papel da Telefônica tinha alta de 0,47%, a R$ 44,52. Desde a abertura do pregão, a mínima registrada foi de R$ 43,94 e a máxima, de R$ 44,69, com R$ 21,97 milhões em volume negociado.
A corretora destaca ainda a resiliência do setor de telecomunicações, que tem sido capaz de gerar caixa mesmo em cenário adverso.
A geração de caixa, segundo a Ativa, destaca-se também na Telefônica em si, o que permite investimentos em fibra ótica e 4/4,5G, de maior ARPU e que, na visão da corretora, serão as principais geradoras de receita da companhia no futuro. Entre os pontos positivos da empresa, a Ativa cita também o forte market share e a marca, que permitem aplicar preços maiores sem rejeição dos clientes.
Para o futuro, a expectativa é que a Lei das Teles permita que a empresa torne seu Capex mais eficiente, além da possibilidade de geração de valor por meio do leilão do 5G.
Há, porém, riscos para a performance da empresa: mudanças legislativas, decisões da Anatel, risco de retorno sobre o investimento de longo prazo em relação ao negócio de fibra ótica, a depreciação do real, a contração de renda e medidas de isolamento social.