quinta, 25 de abril de 2024
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BTG: setor de saúde pode ser boa proteção contra a volatilidade do mercado

13 janeiro 2021 - 19h02Por Investing.com

Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com - Acreditando na resiliência do setor, analistas do BTG Pactual afirmam, em relatório distribuído nesta quarta-feira (13), gostar da exposição ao setor de saúde, principalmente para investidores que buscam proteção em meio à alta volatilidade do mercado.

Ao analisar os números do setor em 2020, o banco acredita que “a resiliência é o novo normal para a indústria de saúde” após um ano difícil, afetado principalmente pela suspensão de procedimentos não-emergenciais durante o pico da pandemia de Covid-19. 

Em relação às análises clínicas, o banco observa uma recuperação sólida e gradual desde a mínima de agosto. A inflação do segmento teve alta de 0,8% mês a mês em dezembro e 3% em 2020. A inflação de exames de imagens também acelerou, com alta de 0,35% mês a mês e 1,55% em 2020. Finalmente, as hospitalizações começaram a mostrar sinais de recuperação, com alta de 0,42% nos preços mês a mês e de 1,57% em 2020.

SulAmérica

Na noite de terça-feira (12), a SulAmérica (SA:SULA11) comunicou que Gabriel Portella Fagundes Filho, atual CEO, irá deixar a companhia ao fim de seu mandato atual, em 29 de março. O conselho, então, optou por nomear Ricardo Bottas Dourado dos Santos, atual Vice-Presidente de Controle e Diretor de Relações com Investidores, para a posição.

No mesmo relatório, o BTG manteve sua recomendação de Compra para a companhia, elegendo-a como uma das favoritas no setor, por seu combo de valuation relativamente atrativo e momento de lucros robustos. A ação fechou o pregão desta terça-feira em alta de 1,21%, a R$ 42,80.

Bottas, administrador de empresas especializado em finanças corporativas, está na SulAmérica há cinco anos e tem vasta experiência em companhias listadas das indústrias de seguros, energia, e petróleo e gás. Segundo o BTG, os investidores da companhia têm uma percepção sólida de Bottas.

Além disso, o banco avalia que, ao escolher um nome interno, o conselho enviou uma “mensagem de continuidade”, indicando que não deve haver grandes mudanças em termos de estratégia.