Bradesco - Crédito: Egberto Nogueira, ImafotogaleriaO Goldman Sachs rebaixou sua recomendação para as ações de Bradesco (BBDC4) de "neutra" para "venda", com preço -alvo de R$ 16,00 - o que implicava em um potencial de desvalorização de 4,4% em relação à cotação no fechamento da última segunda-feira, 8 de janeiro.
E, em razão disso, os papéis preferenciais (PN)(BBDC4) caíram 2,69% na última terça-feira, 9 de janeiro, a R$ 16,30 cada. As ações ordinárias (ON), por sua vez, recuaram 2,65%, ao valor de R$ 14,70 cada.
Analistas avaliam que o lucro da instituição deve se expandir em 21,00% em 2024, após recuos de 21,00% e de 14,00% nos anos de 2022 e de 2023, respectivamente. Contudo, o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) deve seguir abaixo da média histórica.
A margem de clientes, provavelmente, vai ser fraca, mesmo com o ciclo de queda da taxa básica de juros Selic e com as provisões diminutas para devedores duvidosos, na avaliação do GS, "dada a queda esperada nos empréstimos em 2023, e o custo do risco deve permanecer elevado, uma vez que a qualidade dos ativos somente deve melhorar gradualmente".
Analistas preveem um ROE de 12,90% para o Bradesco (BBDC3)(BBDC4) neste ano.