Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com - O Goldman Sachs (NYSE:GS) manteve a sua perspectiva neutra sobre as ações da B3 (SA:B3SA3) e reduziu o seu preço-alvo de R$ 18 para R$ 15,50.
Segundo o banco, a empresa deve enfrentar um cenário desafiador em 2022, com o aumento do risco macroeconômico que deve impactar os volumes negociados.
Com relação ao guidance da B3, a empresa reforçou o seu compromisso com a remuneração dos acionistas, tanto por meio do pagamento de dividendos projetado entre 110% e 140% do lucro líquido em 2022, quanto do programa de recompra de até 250 milhões de ações anunciado recentemente.
O aumento de produtos, como BDRs, ETFs e REITs, negociados na B3 em 2021 foi ressaltado pelo Goldman Sachs em relatório divulgado.
Hoje, esses produtores representam 8% do volume médio diário negociado, quando em 2016, essa porcentagem era de 4%.
Outro ponto a ser discutido é aumento da alavancagem operacional em 2021 para 2,0x dívida bruta / Ebitda, que segundo a B3 informou no seu Investor Day, está relacionado a uma oportunidade momentânea de refinanciar os títulos existentes, que devem se normalizar em 2022 para 1,6x, segundo o guidance divulgado.
O relatório do Goldman Sachs também destaca que a B3 espera a entrada de um concorrente no segmento onshore em algum momento no futuro, mas que observa isso como uma oportunidade de trazer novos serviços.