quinta, 02 de maio de 2024
Ações recomendadas

Auren (AURE3) e Engie (EGIE3): o que EQI Research recomenda após iniciar cobertura?

Setor possui diversas características que o tornam atraente para o investidor de ações, tais como receita contratada e contratos de concessões normalmente longos

17 abril 2024 - 11h20Por Lucas de Andrade

A EQI Research iniciou a cobertura de duas das principais geradoras de energia listadas na B3: Engie Brasil (EGIE3) e Auren (AURE3).

O setor de geração de energia possui diversas características que o tornam atraente para o investidor de ações, tais como receita contratada (reajustada pela inflação) e contratos de concessões normalmente longos.

Contudo, possui riscos específicos, como preços de energia e o risco climático, que podem frustrar a geração de valor esperada. 

Em relatório assinado pelo analista Luis Fernando Moran de Oliveira, a plataforma comunicou sua preferência por Auren (AURE3), com recomendação de compra, preço-alvo de R$ 14,90 por ação para o final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 28,00%.

Já para Engie (EGIE3) a recomendação foi neutra e preço-alvo de R$ 44,60 por ação para o final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 11,00%.

Oliveira destaca que a plataforma gosta de Auren (ex-Cesp), pois, em seu breve histórico de dois anos, a empresa se mostrou criteriosa na alocação de capital, com uma composição do portfólio complementar entre as fontes renováveis.

Outro fator destacado foi seu valuation comparativamente mais atraente, com a empresa negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real de IPCA+ 9,0%.

Além disso, a empresa possui uma parcela proporcionalmente maior de sua capacidade já contratada, o que fora positivo em um ambiente com preços de energia estruturalmente mais baixos.

E embora reconheça o grande histórico de entrega de resultados e a qualidade das ações de Engie (EGIE3), a EQI Research vê os papéis bem precificados pelo mercado, negociadosa uma TIR de IPCA+7,70%.

Com um plano de investimento robusto para os próximos anos, o percentual do lucro distribuído aos acionistas pode diminuir, alertou Oliveira.