quarta, 08 de maio de 2024
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Ações e BDRs do Nubank (NUBR33) desabam quase 9%, mas Goldman Sachs aposta em valorização de 101%

Movimento negativo sucede o comunicado emitido pelo banco em que foi agendada a publicação dos resultados da companhia para o dia 16 de maio; entenda

03 maio 2022 - 14h56Por Redação SpaceMoney
Bandeira do Nubank estendida na fachada da Bolsa de Nova YorkBandeira do Nubank estendida na fachada da Bolsa de Nova York - Crédito: Reprodução: Blog Nubank

Às 14:32 desta terça-feira (3), os BDRs de Nubank (NUBR33), negociados na B3 (B3SA3), desabavam 8,70%, ao preço de R$ 4,62 cada. As ações da fintech negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE:NU) retraíam 7,47%, a US$ 5,52.

O movimento sucede o comunicado emitido pelo banco em que foi agendada a publicação dos resultados da companhia para o dia 16 de maio, após o fechamento do mercado. 

Além disso, o Nubank informou que concordou em modificar os termos finais de um "lock-up" de bilhões de dólares de seus papéis. A restrição à venda de ações do banco digital chega ao fim em 17 de maio.

Nas condições de lock-up anteriores, o fim do lock-up estava previsto para 7 de junho (181º dia após o IPO).

O Goldman Sachs disse ter entrado em contato com a empresa, que esclareceu que a antecipação do fim do lock-up não está relacionada a nenhuma potencial oferta de ações.

Analistas do banco acreditam que a mudança na data visa encurtar o potencial de curto prazo e encerrar o bloqueio logo após os ganhos, em vez de três semanas depois.

Um total de US$ 26 bilhões em papéis poderá passar a ser negociado em mercado, de acordo com cálculos da Bloomberg com base no prospecto e outros documentos regulatórios, trazidos por uma reportagem do jornal Valor Econômico.

A ação tem sido negociada a 8,5x 2025 E P/E, com um índice PEG de 0,1x em relação aos pares globais da fintech em 13,0x e 0,4x.

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para as ações do Nubank negociadas em NY, com preço-alvo de US$ 12,00 - um potencial de valorização de 101,3%.

Com informações de Bloomberg e Valor Econômico.