quinta, 18 de abril de 2024
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"Queremos soluções para a vida financeira das pessoas", diz diretor da fintech de crédito CashMe

Modalidade de empréstimo com garantia traz juros baixos e prazos longos para pagamento, opção atraente para quem precisa organizar as finanças

21 outubro 2021 - 15h54Por CashMe
Escritório CashMeEscritório CashMe - Crédito: Divulgação

Por CashMe - Além do drama humano e sanitário, a Covid-19 também impactou gravemente a economia. Alta nos preços e desemprego recorde são dois dos efeitos mais marcantes sentidos pelas famílias, que embora tenham se esforçado para manter as contas nos trilhos, não conseguiram evitar o endividamento. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada no final de agosto pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 72% das famílias brasileiras estão endividadas. O levantamento também apontou que 21,1% estão com mais de 50% da sua renda mensal comprometida com dívidas. 
 
Esse cenário difícil fez aumentar a procura por empréstimos. Segundo o Serasa, a demanda por crédito aumentou 26% no primeiro semestre em relação a 2020. Em entrevista à Agência Brasil no final de julho, o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, atribuiu o crescimento à retomada econômica provocada pelo avanço da vacinação. “Esse aumento está ligado, principalmente, ao avanço da vacinação que, no atual cenário, melhora a confiança financeira dos consumidores”, afirmou o executivo na ocasião, que apontou a aquisição de bens e a renegociação de dívidas como principais razões para os pedidos de empréstimo. Porém, conseguir crédito está ficando cada vez mais caro.

Felipe Bergamaschi, diretor de Growth da CashMe

Selic alta tornou mais caro emprestar

Para conter a inflação, o Banco Central, por meio do Copom (Comitê de Política Monetária) vem aumentando a taxa básica de juros (Selic) de forma contínua ao longo deste ano. Da mínima histórica de 2% ao ano em março, a taxa agora está em 6,25% ao ano e analistas de mercado ouvidos pelo Relatório Focus ( produzido também pelo BC) nesta segunda-feira (18) projetam uma escalada de mais dois pontos percentuais no índice até o final do ano, finalizando 2021 em 8,25% a.a.
 
Como a Selic é a taxa que baliza o custo do crédito no Brasil, desde o início do ano o custo dos empréstimos vem subindo. Atualmente, os cinco maiores bancos (responsáveis por 80% do crédito oferecido no Brasil em 2020, segundo o Banco Central) chegam a cobrar até 90% ao ano em juros para oferecer empréstimos para pessoas físicas. Ou seja: se você pegou R$ 1 mil emprestado em doze prestações, terá arcado com R$ 1.900 quando quitar a última parcela.
 
Para quem está tentando colocar a vida financeira nos trilhos, pagar tão caro em um empréstimo é uma barreira a mais. Para quem tem um imóvel, uma solução pode ser utilizar o bem como garantia para obter crédito mais barato e com prazo mais longo para quitação. Segundo Felipe Bergamaschi, diretor de Growth da CashMe, fintech do grupo Cyrela especializada nesse tipo de operação, a modalidade atende tanto ao público que está endividado e quer colocar as contas em ordem quanto quem quer realizar planos que eventualmente foram paralisados pela pandemia.

“Muitas pessoas e empresas tomaram crédito com grandes bancos, a taxas e prazos abusivos, e agora estão com dificuldades. O crédito com garantia é uma opção para reunir e quitar esses débitos, ficando com apenas um empréstimo para pagar, com taxas baixíssimas e longo prazo para pagar”, explica Felipe. Segundo ele, as taxas para emprestar com a CashMe partem de 0,85% ao mês (10,2% ao ano) para créditos acima de R$ 50 mil (valor mínimo). A taxa fixa é somada apenas à inflação no período, resultando em parcelas muito abaixo do que é praticado pelas instituições financeiras tradicionais.

“Nossos produtos atendem não só quem está em necessidade, nosso objetivo é oferecer crédito saudável e participar da vida financeira das pessoas para ajudá-las a realizar seus sonhos, que em muitos casos ficaram paralisados pela pandemia, como realizar o casamento, lua de mel, começar uma faculdade ou reformar a casa”, enumera o diretor.
 
No site oficial da CashMe é possível encontrar as diferentes opções de crédito, inclusive para quem está negativado e naturalmente tem mais dificuldade para conseguir um empréstimo. O processo para pedir é totalmente online. “No Brasil a pessoa fica com vergonha de pedir crédito e se sente constrangido com tantas comprovações. Esse é um cenário que estamos tentando mudar, com atendimento rápido e eficiente, utilizando a tecnologia e a nossa filosofia de sempre colocar o atendimento ao cliente no centro da operação como ferramentas para oferecer a melhor experiência, em acordo com as necessidades do tomador”, afirma Bergamaschi.

Empresas também podem se beneficiar

Por conta da Covid-19, mais de um terço das pequenas e médias empresas, especialmente bares e restaurantes, estão trabalhando com prejuízo. O levantamento foi feito em julho pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e mostra um pouco da situação dramática pela qual os pequenos e médios empresários estão passando. Mais da metade dos entrevistados pela pesquisa (54%) responderam estar devendo até contas básicas, como água e energia elétrica. Muitos deles recorreram às linhas de crédito oferecidas pelo governo no ano passado, como o Pronanpe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Porém, a fonte secou: para este ano, estão previstos apenas R$ 5 bilhões em crédito pelo programa, muito abaixo dos R$ 37 bilhões disponibilizados no ano passado. Com isso, quem precisar de crédito para manter o capital de giro ou a folha de pagamento em ordem naturalmente teria que sentar à mesa do gerente do banco. E essa experiência, segundo os empresários, não é das melhores: uma pesquisa realizada em julho pelo Sebrae em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostrou que mais de 80% dos microempresários consideram “altas” ou “moderadas” as burocracias para se obter crédito no Brasil. Esse é outro nicho para onde a CashMe levou o empréstimo com garantia de imóvel.

“Os empreendedores vêm passando por uma fase maluca agora. A gente sabe que muitos se apertaram e tiveram dificuldades com fluxo de caixa. Por isso oferecemos crédito com prazo longo, que ajudam a dar respiro para o empresário esperar a situação se normalizar”, afirma Felipe.

Crédito responsável

Com a demanda mais alta por empréstimo, naturalmente outro indicador também sobe: a inadimplência. Em linha com o conceito de crédito responsável, a CashMe tem como objetivo trazer solução para os problemas, em vez de criar outros para as pessoas.

“A gente sempre busca entender o motivo do crédito, até para ajudar o cliente a ver se está em linha com o valor que ele está tomando ou não. Hoje, a educação financeira está em todo lugar, nos blogs, imprensa e influenciadores, que produzem conteúdo diariamente. Nós também produzimos diversos conteúdos com esse fim, mas, mais do que isso, a nossa proposta é trazer uma solução de fato para as dificuldades financeiras do nosso cliente. Quando nos procura, ele já está decidido a tomar empréstimo e a nossa missão é fornecer um crédito bom, saudável e justo”, diz o diretor, que destaca a política diferenciada da fintech em relação ao risco de inadimplência.

“Em alguns casos nós falamos ‘não’ porque sabemos que é o melhor para o cliente naquele momento buscar tornar a sua vida financeira mais saudável antes de entrar no crédito. No início da pandemia, por exemplo, chegamos a oferecer um período de carência nas parcelas, para alguns clientes que realmente precisavam, ajudando a equilibrar as contas e não cair na inadimplência”, finaliza Felipe.