quinta, 28 de março de 2024
China

Possível acordo EUA-China entre as 5 notícias internacionais de hoje

29 agosto 2019 - 09h02Por Investing.com
Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 29 de agosto, sobre os mercados financeiros internacionais: 1. China confirma tratativas para reunião comercial em setembro O Ministério do Comércio da China confirmou quinta-feira que Pequim e Washington estão discutindo o agendamento de negociações comerciais presenciais a serem realizadas em setembro nos EUA. Os comentários anteriores do secretário do Tesouro Steven Mnuchin sinalizavam que a próxima reunião entre os dois países não estavam tão próximos. O porta-voz do Ministério das Finanças chinês, Gao Feng, repetiu o apelo para "criar condições" para o progresso, dizendo que as discussões devem se concentrar na remoção de novas tarifas para evitar escaladas e resolver problemas com calma. 2. Futuros dos EUA saltam com otimismo comercial A confirmação chinesa de eventuais negociações comerciais e a insistência na diminuição do conflito pareceram suficientes para levar o futuro dos EUA a um novo salto. As ações europeias também subiam após os comentários, enquanto a Itália liderava ganhos depois que o presidente deu a Giuseppe Conte a luz verde para construir uma nova coalizão do partido antissistema Movimento de 5 estrelas e do centro-esquerda Partido Democrata (PD). Os analistas esperam que o novo governo trabalhe de forma construtiva com a UE na resolução do conflito orçamental italiano. As ações asiáticas fecharam um pouco abaixo com as observações do Ministério chinês sobre comércio. 3. Mnuchin considera alongar prazo das Treasuries e exclui intervenção cambial Mnuchin disse que o governo está considerando seriamente estender seu perfil de dívida muito além do máximo atual de três décadas. Uma fuga para a segurança reduziu os rendimentos do Tesouro dos EUA, pois os investidores se preocupam com a recente reversão da taxa dos títulos do governo de dois e dez anos, um fenômeno que historicamente precede uma recessão. A compra pesada do título de 30 anos levou o rendimento para um nível mais baixo desde o início desta semana, em meio à maior queda mensal desde 2011. Mnuchin também disse à Bloomberg que os EUA não estavam considerando intervir no mercado cambial para enfraquecer o dólar, apesar das recentes queixas do presidente Donald Trump sobre a força da moeda americana. 4. Crescimento econômico dos EUA em foco em meio a séries de dados Os EUA divulgarão sua leitura revisada do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre às 9h30 da manhã, com previsões de uma revisão para baixo de 2,0%, em relação aos 2,1% iniciais. Como os conflitos comerciais em curso está impactando negativamente no crescimento global, atingindo especialmente as cadeias produtivas internacionalizadas, é o forte consumo interno que mantém a economia dos EUA resiliente. Os mercados também terão uma noção do impacto da mais recente tarifa da Casa Branca no lançamento de dados comerciais de julho. O déficit comercial de commodities deverá ter diminuído ligeiramente para US$ 74 bilhões. Os pedidos semanais de seguro-desemprego também estarão em foco quando os investidores avaliarem o sólido mercado de trabalho dos EUA, enquanto os números pendentes de vendas de imóveis para julho fornecerão informações sobre o estado do mercado imobiliário em um ambiente de queda nas taxas de hipoteca. 5. Mais sinais de incerteza do Fed Enquanto os mercados contam com um corte de 25 pontos base nas taxas de juros na próxima reunião de política do Federal Reserve em setembro, os próprios formuladores de política monetária não parecem estar tão certos. Falando após o mercado fechar na quinta-feira, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, sinalizou apoio a uma maior flexibilização, dizendo que acredita que os benefícios de administrar uma economia "quente" atualmente superam os custos potenciais. Seu colega do Fed de Richmond, Thomas Barkin, mostrou menos entusiasmo, dizendo que permanece indeciso. Não convencido de que a inflação moderada é motivo suficiente para novos cortes, Barkin disse que estava se concentrando no crescimento, especialmente no exterior, e admitiu que havia alta incerteza devido às guerras comerciais. O Fed se dividiu em julho sobre o que fazer com as taxas de juros, com vários formuladores de políticas se opondo a taxas mais baixas, enquanto alguns prefeririam reduzi-las mais agressivamente do que a redução de um quarto de ponto aprovada. - A Reuters contribuiu para esta matéria.