quinta, 25 de abril de 2024
Ibovespa

OTIMISMO EXTERNO E AGENDA INTERNA PUXAM ALTA DO IBOVESPA; DÓLAR CAI PARA R$ 5,25

21 julho 2020 - 10h15Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta terça-feira (21), influenciado tanto pelo exterior positivo quanto pela animação dos investidores locais com a apresentação da reforma tributária.

Por volta das 10h10, os ganhos eram de 0,8%, aos 105.266 pontos.

O dólar caía forte. A moeda norte-americana registrava desvalorização de 1,56%, cotada a R$ 5,258.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,73% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 0.20% ↑

Europa

  • DAX 30 (Ale): 1,53% ↑
  • FTSE 100 (Ing): 0,29% ↑
  • CAC 40 (Fra): 0,94% ↑

Nos EUA, os futuros operam em campo positivo, apontando para ganhos na casa dos 0,6%.

Na Europa

Após dias de reunião, os líderes dos bloco europeu chegaram a um acordo sobre um pacote de ajuda de 750 bilhões de euros. Desse valor, 390 bilhões de euros serão escoados via doações, e o resto via empréstimos. Além disso, ficou decidido um orçamento de mais de 1 trilhão de euros para o bloco, entre 2021 a 2027.

Reforma tributária

No cenário interno, o otimismo vem da promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de entregar a primeira parte da proposta da reforma tributária ao Congresso. O encontro está marcado para a tarde de hoje e o texto a ser despachado deve focar na unificação de tributos federais. O imposto sobre defendido por Guedes, similar à antiga CPMF, ainda não está na pauta.

Temporada de balanços

Hoje começa a temporada de resultados do 2º trimestre de 2020, com a Neonergia, que divulga seus números após o fechamento dos mercados.

Vacina

O otimismo de ontem, com as notícias positivas sobre possíveis vacinas contra o novo coronavírus, deve se estender aos mercados hoje. O produto da Universidade de Oxford com a AstraZeneca produziu uma resposta imunitária vista como "promissora", enquanto a Pfizer e a BionTech afirmaram que seus estudos são seguros em seres humanos.