sexta, 29 de março de 2024

Mercado acionário opera em leve alta e dólar, em estabilidade

03 julho 2019 - 09h40Por Redação SpaceMoney
No início da tarde desta quarta-feira (3), às 12h25, o Ibovespa operava em leve alta (0,43%) e o dólar, em estabilidade (0,03%).

Os principais fatos acompanhados por investidores hoje são o andamento da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados e os dados de emprego nos EUA, que podem influenciar a expectativa dos juros naquele país.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,53%, a 21.638 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,07%, a 28.855 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,94%, a 3.015 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,11%, a 3.893 pontos.

No continente europeu, a quarta-feira se mostra positiva para os principais mercados de ações. Em Frankfurt, o DAX opera com ganhos de 0,69% aos 12.614 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE soma 0,77% aos 7.617 pontos. Já em Paris, o CAC avança 0,69% aos 5.615 pontos.

Commodities

A quarta-feira foi mais uma sessão marcada por importante valorização nos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento em setembro deste ano, os ganhos foram de 2,48% a 908,50 iuanes por tonelada, o que representa uma variação diária de 22,00 iuanes.

Por outro lado, mais uma vez, a jornada foi de redução dos preços dos papéis futuros do vergalhão de aço, transacionados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, para outubro, o recuo foi de 33 iuanes, para um total de 4.030 iuanes por tonelada. Já o de janeiro de 2020, segundo mais negociado perdeu 26 iuanes para 3.755 iuanes por tonelada.

No caso dos preços internacionais do petróleo, a quarta-feira mostra-se positiva para a commodity. O barril do tipo WTI, referência em Nova York, opera com ganhos de 0,92%, ou US$ 0,52, a US$ 56,77. Já em Londres, o Brent registra valorização de 1,01%, ou US$ 0,63, a US$ 63,03 por barril.

Veja, a seguir, as cinco principais notícias internacionais com potencial impacto nas bolsas. 1. Bolsas preparadas para novos recordes no comércio pré-feriado Depois de duas sessões consecutivas fechando com recorde para o S&P 500, a referência global de ações parecia pronta para continuar o rali de alta em sessão reduzida por causa do feriado de Independence Day nos EUA. Os futuros do Dow ganhavam 59,5 pontos, ou 0,22%, às 08h15, os futuros do S&P 500 subiam 7,88 pontos, ou 0,26%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 28,37 pontos, ou 0,36%. A Bolsa de Valores de Nova York encerrará suas atividades às 14h (horário de Brasília) e permanecerá fechada na quinta-feira para o feriado de 4 de julho. As bolsas europeias negociavam em alta com apostas de maior flexibilização da política monetária, enquanto as ações asiáticas terminaram em baixa com as projeções preocupados com uma nova lista de produtos europeus que os EUA poderia visar com tarifas, que foram anunciadas enquanto os mercados da região estavam fechados terça-feira. 2. Rendimentos dos títulos do tesouro europeus atingem mínimas recordes, enquanto Lagarde é escolhida para comandar o BCE O rendimento dos bônus europeus bateu recorde nesta quarta-feira, quando a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, foi nomeada para substituir o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, quando ele deixar o cargo em novembro. Os investidores estão apostando que Lagarde seguirá o caminho de flexibilização monetária de Draghi, em meio a um fraco crescimento global. Os rendimentos em dívida soberana alemã e francesa de 10 anos foram empurrados ainda mais para território negativo, enquanto os bônus belgas tornaram-se negativo pela primeira vez, o que significa que os investidores estão dispostos a pagar para manter a dívida até o vencimento. Em uma nomeação separada, também projetada para quebrar o domínio masculino nas principais instituições europeias, a ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von de Leyen, foi nomeada para liderar a Comissão Europeia. 3. Trump escolhe nomes para o Conselho do Fed O presidente Donald Trump anunciou via Twitter que ele pretende indicar Christopher Waller, vice-presidente executivo do Federal Reserve Bank de St. Louis, e Judy Shelton, a diretora americana do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e ex-conselheira econômica durante a campanha de Trump em 2016, para cargos vagos no Conselho do Federal Reserve. Shelton disse anteriormente que, se nomeada, ela reduziria as taxas de juros para 0% em um a dois anos, espelhando as recentes demandas de Trump para o Fed cortar taxas. Waller escreveu sobre o perigo de uma curva de rendimentos invertida, que ocorre quando as taxas de dívida de curto prazo superam os rendimentos dos títulos do governo de prazo mais longo, o que alguns acreditam ser uma indicação de uma recessão próxima. Ambos os candidatos estarão sujeitos a confirmação pelo Senado. 4. Atividade de serviços, dados de mão de obra na pauta Uma onda de dados econômicos está marcada para ser divulgada na quarta-feira antes do próximo feriado de 4 de julho. O medidor de setor de atividade do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) dos EUA para junho, juntamente com os pedidos para fábrica de maio, fornecerá indicações sobre se a economia americana continua no caminho certo, apesar das pressões externas . Os dados do mercado de trabalho também estarão no centro das atenções antes do relatório mensal de folha de pagamento de sexta-feira. O processador de folha de pagamento privada ADP divulgará seus números para empregos não-agrícolas para junho, enquanto o Departamento de Trabalho dos EUA divulgará os pedidos semanais de seguro-desemprego. 5. Preços do petróleo sobem com esperanças nos dados dos estoques americanos Os preços do petróleo subiam nesta quarta-feira, antes dos dados oficiais do governo sobre estoques de petróleo bruto, cuja expectativa é de um terceiro declínio semanal consecutivo. O relatório do Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), divulgado na terça-feira, mostrou um consumo de 5,0 milhões de barris, superando as previsões de um declínio de 2,96 milhões para os dados da Administração de Informação de Energia (EIA). Com Investing.com