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Juros travados, Brasil parado: Copom joga a toalha e investidor é quem paga a conta, diz Fábio Murad

Ata desta terça confirma fim do ciclo de alta da Selic, mas escancara um novo dilema: como proteger e multiplicar patrimônio em um país que só recompensa o rentismo de curto prazo

Ata do Copom
Economia brasileira enfrenta juros elevados enquanto mercados internacionais iniciam ciclo de cortes, comprometendo crescimento e desafiando investidores locais | Crédito: SpaceMoney

O Banco Central brasileiro divulgou nesta terça-feira (24) a ata do Copom, reforçando o que muitos analistas já temiam: a Selic em 15% não é passageira — é o novo normal. No texto, o comitê admite que antecipa o fim do ciclo de alta, mas deixa claro que pretende manter os juros em um nível “significativamente contracionista” por tempo prolongado.

Com isso, o Brasil mergulha em uma armadilha silenciosa: juros altos que travam o crescimento, inflação que resiste à política monetária, e um sistema fiscal cada vez mais volátil. Para o investidor que depende do CDI, a mensagem é clara — você vai continuar pagando a conta de um país que não entrega estabilidade.

“O Banco Central está admitindo que não tem margem para cortar juros. Mas também não tem coragem para dizer isso de forma direta. O investidor brasileiro precisa entender: a Selic travada é o novo castigo para quem acredita em estabilidade local”, afirma Fábio Murad, criador da metodologia Super ETF.

Segundo a própria ata, o Copom reconhece que as expectativas de inflação seguem desancoradas, com projeções de 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026 — ambas acima do centro da meta. E o pior: mesmo com juros elevados, o BC afirma que o efeito desejado só virá se os níveis forem mantidos por “tempo suficientemente prolongado”.

Além disso, para Murad, o que está em jogo é mais do que uma taxa de juros. É a liberdade financeira do investidor. “O que vemos hoje é um sistema que pune quem investe com visão de longo prazo. A cada ciclo, uma nova proposta de tributação. A cada reunião do Copom, um freio novo na previsibilidade. O Brasil virou um cativeiro de capital.”

Copom x FED

O cenário se torna ainda mais crítico quando se observa o que está acontecendo lá fora. O dólar segue em queda, com o índice DXY acumulando –9% no ano. Os EUA se preparam para iniciar um ciclo de corte de juros, juntamente com a inflação sob controle e crescimento moderado. O investidor global se reposiciona. Já o brasileiro, continua preso ao noticiário fiscal.

“O que falta ao investidor local é o que sobra no mercado americano: liquidez, previsibilidade e estratégia. Quem continua 100% em real está exposto à fragilidade estrutural do Brasil. E isso não aparece no extrato, mas mina sua liberdade todos os dias”, alerta Murad.

A saída, segundo ele, é clara: internacionalização de patrimônio com geração de renda passiva em dólar. Por meio de estratégias como Covered Call sobre ETFs americanos, o investidor pode construir um fluxo de caixa recorrente, com risco travado e proteção cambial natural.

Nesse sentido, o Super ETF, metodologia criada por Murad, ensina o brasileiro comum a operar com autonomia no mercado americano. O curso foca em ETFs líquidos e acessíveis como SPY, QQQ, JEPI e SCHD, e mostra passo a passo como gerar renda semanal ou mensal com opções — sempre com controle de risco e eficiência tributária.

“Você não precisa torcer por alta da Selic nem esperar o Copom decidir sua vida. Você pode montar sua própria fonte de renda em dólar, com ativos simples e replicáveis, direto da sua conta internacional”, conclui.

Com a ata do Copom desta semana, fica o recado: não espere o Brasil mudar para mudar de estratégia. A hora de proteger seu patrimônio é agora — antes que o próximo ciclo cobre ainda mais caro.

O que ensina o Super ETF

Em resumo, o Super ETF é um curso completo de educação financeira internacional criado por Fábio Murad — investidor e empreendedor do mercado de capitais há mais de 15 anos. A metodologia ensina brasileiros a operarem com autonomia nos mercados globais, utilizando ferramentas para análise, gestão e execução.

O investidor aprende a:

  • Abrir conta em corretora americana com eficiência fiscal
  • Escolher os melhores ETFs com opções líquidas
  • Montar operações como Covered Call, Wheel, Travas e Condor
  • Controlar resultados com gestão de risco
  • Declarar corretamente os investimentos no Imposto de Renda

Por fim, mais do que reagir ao noticiário, o Super ETF ensina a construir uma fonte contínua de renda passiva em dólar — com estratégia, controle e visão global.

Para mais informações e entrevistas:

📩 [email protected]

🌐 www.superetf.com.br