A composição do emprego na distribuição por segmentos da atividade da construção se tornou mais homogênea. A maior parte do pessoal permaneceu com a construção de edifícios, que incorporou 37,5% das pessoas ocupadas em 2018, contra 43,6% de 2009. A atividade que engloba os serviços especializados para construção manteve a segunda posição e foi a que mais ganhou espaço na composição do pessoal ocupado, aumentando sua participação em 13,3 pp nesse período e representando 33,2% dos trabalhadores da construção. Em 2009, tinha-se 19,9% do total.
A terceira posição é ocupada pelas obras de infraestrutura, que vêm perdendo espaço na composição de mão de obra desde 2009, com uma redução de 7,2 pp em dez anos (de 36,5% para 29,3%).
Ao mesmo tempo que perde espaço no perfil de empregos, essa atividade também enfrenta redução substancial no porte das empresas, passando de uma média de 92 pessoas, em 2009, para 43 pessoas em 2018.
“É um setor que emprega muito e, mais importante que isso, é o que paga salários mais altos”, disse a economista do IBGE. “Com isso, a gente vai percebendo que a remuneração dessa atividade em 2018 também cai”.