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Inflação dos pobres, INPC sobe 0,12% em agosto e acumula 3,28% em 12 meses

06 setembro 2019 - 09h38Por Angelo Pavini

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, variou 0,12%, ficando 0,02 p.p. acima da taxa de julho (0,10%). A variação acumulada no ano ficou em 2,68% e, no acumulado dos últimos doze meses, o índice acelerou para 3,28%, acima dos 3,16% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2018, a taxa foi de 0,00%.

O INPC tem o mesmo cálculo do IPCA, inflação oficial usada pelo Banco Central (BC) em suas metas. A diferença é que o IPCA abrange famílias com renda de até 40 salários mínimos, o que torna sua cesta de consumo diferente. Passagens aéreas e gasolina, por exemplo, pesam mais no IPCA, enquanto alimentos são mais importantes no INPC. O IPCA teve alta de 0,11% em agosto e acumula 3,43% em 12 meses.

Em agosto, os produtos alimentícios (-0,49%) tiveram queda mais intensa do que no mês anterior (-0,05%). O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,39%, enquanto em julho havia registrado 0,17%.

Quanto aos índices regionais, a maior variação foi na região metropolitana de São Paulo (0,38%), devido à alta em energia elétrica (5,06%). Já o menor índice foi na região metropolitana de Vitória (-0,52%), também por conta da energia elétrica, que recuou 8,62%, após a redução de 6,48% nas tarifas, vigente desde 7 de agosto.

Para o cálculo do INPC foram comparados os preços coletados de 30 de julho a 27 de agosto de 2019 (referência) com os preços vigentes entre 29 de junho e 29 de julho de 2019 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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