
No relatório de junho do IMD, a inadimplência percentual reduziu para 10,08%. Essa redução foi influenciada pelo aumento da carteira total de direitos creditórios. Em contrapartida, a soma total de vencidos ficou ligeiramente maior em R$6,5 bilhões ante os R$6,4 bilhões de maio. Sem dúvida, o patamar ainda é considerado elevado. Isso acompanha a conjuntura atual de uma economia mais volátil e de juros elevados. Como resultado, as empresas vendem menos e enfrentam margens de lucro mais apertadas, o que por fim impacta na inadimplência.
O Índice Multiplike de Devedores (IMD) também revela uma análise detalhada da inadimplência nos horizontes de curto, médio e longo prazo. Das 6 faixas de vencimento, 3 delas apresentaram aumento. O mais expressivo ocorreu nos vencidos de até 30 dias com 42,85% de inadimplência ante 38,58% registrado em maio. Além disso, a faixa de vencidos entre 31 a 60 dias trouxe um aumento mais moderado com 10,32% ante 9,52%. Por fim, houve aumento marginal na faixa de vencidos de 61 a 90 dias com 6,08% ante 5,83%.
Vencidos estão acima de 360 dias
No entanto, houve uma redução nos vencidos de maior prazo. A queda foi mais expressiva na faixa de vencidos acima de 360 dias, saindo de 16,23% em maio para 13,43% em junho. As demais faixas que apresentaram queda, juntas somam o percentual de 27,32% do total de vencidos.
Em junho de 2025, o patrimônio líquido (PL) dos FIDCs multicedente/multissacado atingiu R$ 67,4 bilhões. A análise abrangeu uma amostra de 350 FIDCs. Isso representa um leve recuo em relação aos 352 FIDCs considerados no mês anterior.
Desse PL total:
- R$ 65,3 bilhões foram lastreados em direitos creditórios, representando praticamente a totalidade dos ativos.
- R$ 6,5 bilhões em recebíveis não foram liquidados na data originalmente prevista.
Direitos creditórios da Multiplike
A Multiplike apresenta uma inadimplência sobre sua carteira de direitos creditórios muito abaixo da média de mercado. Seu percentual é de apenas 2,05% de vencidos. Acima de tudo, 98% desses títulos estão vencidos há menos de 30 dias, o que indica um risco muito menor em comparação com a média do mercado.
“Nós conseguimos isso porque investimos muito em tecnologia e pessoas qualificadas na análise de crédito, além do nosso histórico de mercado.”, finaliza Volnei Eyng, CEO da Multiplike.