Em uma apresentação na filial paulista da escola de negócios Wharton School (Universidade da Pensilvânia), neste domingo (6), o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn mostrou indicadores que apontam recuperação da economia e apontou a necessidade de reformas.
Goldfajn defendeu a autonomia do Banco Central, a abertura da economia e as mudanças realizadas na Taxa de Longo Prazo (TLP), utilizada pelo BNDES para empréstimos a empresas.
Ele destacou a necessidade de mudança nas regras de aposentadoria e pensão. “O Brasil precisa continuar no caminho de ajustes e reformas, especialmente a reforma da previdência”, descreveu na projeção em inglês.
Segundo o presidente do Banco Central, a economia global traz desafios especiais aos países emergentes por causa das disputas no comércio internacional (Estados Unidos e China), da eventual elevação das taxas de juros nas economias avançadas e da aversão ao risco dos investidores financeiros globais.
Com esses cenários, Goldfajn prevê que o Produto Interno Bruto brasileiro deve crescer 2,4% em 2019.