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Mercado

IGP-M sobe 0,75% na segunda prévia de junho

18 junho 2019 - 16h03Por Angelo Pavini
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,75% no segundo decêndio de junho, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,58%. No ano, o IGP-M acumula alta de 4,33% e, em 12 meses, de 6,46%. O IGP-M divulga duas prévias antes do resultado final. Ele é formado por três sub-índices, de atacado (IPA, com peso de 60%), varejo (IPC, com peso de 30%) e construção civil (INCC, com 10%). O IGP-M costuma ser usado em contratos de longo prazo, como aluguéis. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de 0,72% no segundo decêndio de maio para 1,15% no segundo decêndio de junho. No ano, o IPA acumula alta de 5,49% e, em 12 meses, de 7,90%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram -0,75% em junho, após alta de 0,26% em maio. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,64% para -3,56%. O índice referente aos Bens Intermediários subiu 0,65% em junho, contra 0,97% em maio. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,07% para -0,55%.

Soja e minério de ferro puxam matérias-primas

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 0,97% em maio para 3,96% em junho. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-4,04% para 5,68%), minério de ferro (7,85% para 10,91%) e milho (em grão) (-7,21% para 2,98%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (2,98% para -1,27%), bovinos (-0,08% para -1,17%) e leite in natura (2,05% para 0,99%).

Preços ao consumidor têm deflação

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,05% no segundo decêndio de junho, ante alta de 0,40% no mesmo período do mês anterior. Os preços no varejo acumulam alta de 2,43% no ano e de 3,88% em 12 meses. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,07% para -0,48%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 3,42% para -1,23%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,07% para -0,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,95% para 0,38%), Habitação (0,31% para 0,17%) e Despesas Diversas (0,65% para -0,30%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (1,89% para -5,37%), medicamentos em geral (2,66% para 0,36%), tarifa de eletricidade residencial (1,06% para -0,43%) e bilhete lotérico (28,68% para -10,56%).

Construção Civil estável

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) não variou no segundo decêndio de junho. No mês anterior, este índice havia registrado taxa de 0,06%. A alta no ano é de 1,37% e, em 12 meses, de 3,31%. O INCC é usado para reajustar as prestações dos imóveis adquiridos na planta, ainda em construção. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de maio para o segundo decêndio de junho: Materiais e Equipamentos (0,14% para -0,06%), Serviços (0,10% para 0,13%) e Mão de Obra (0,01% para 0,02%). O post IGP-M sobe 0,75% na segunda prévia de junho e acumula 6,46% em 12 meses apareceu primeiro em Arena do Pavini.