quinta, 25 de abril de 2024
Ibovespa encerra em queda

Ibovespa cai e dólar sobe em dia marcado por dados dos EUA

01 outubro 2019 - 13h16Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta terça-feira (01) com queda de 0,66%, aos 104.053,40 pontos. Mesmo com a aprovação da reforma da Previdência na CCJ o marcador não conseguiu se recuperar na sessão após dados da indústria dos EUA terem sido divulgados. 

Dólar

O dólar comercial oscilava em torno da estabilidade e terminou o dia com leve alta de 0,166%, cotado a R$ 4,16. Veja os principais acontecimentos que influenciaram as performances:

Queda da indústria nos EUA

Durante a tarde, o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, em inglês) revelou que a atividade manufatureira dos Estados Unidos se contraiu ao pior nível desde junho de 2009 no mês passado. O resultado se deve à guerra comercial com a China. Dessa forma, mesmo com a animação nacional por conta da reforma da Previdência, a B3 encerrou em queda. Esse resultado influenciou o mercado de câmbio. Assim, o dólar terminou com leve alta.  Os números são tão impactante, porque reforçarem os temores de recessão global.

Votação da reforma da Previdência

Nesta terça-feira, o Senado aprovou na Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ), o texto da reforma da previdência. A votação agora está no Plenário do Senado..

Crescimento da indústria no Brasil

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da produção industrial. No mês de agosto, a indústria cresceu 0,8% frente a julho (série com ajuste sazonal), eliminando, assim, grande parte da perda de 0,9% acumulada no período maio-julho de 2019.

Guerra comercial

Nos EUA, as bolsas negociaram em alta no começo da manhã. Após a notícia de que o governo Trump planejava bloquear as empresas chinesas nas bolsas dos EUA, o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, negou as afirmações.

Piores desempenhos

Por fim, o que colaborou para o Ibovespa encerrar em queda foi a baixa dos bancos. O Itaú (ITUB4), o Banco do Brasil (BBAS3), o Santander (SANB11) e o Bradesco (BBDC4) encerram com desvalorização de 2,27%, 1,19%, 0,44% e 1,36%, respectivamente.