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Ibovespa dispara quase 6%, enquanto dólar tem leve queda

17 março 2020 - 14h59Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta no pregão desta terça-feira (17) em alta, seguindo a bolsa de Nova York. Por volta das 15h, os ganhos eram de 5,86%, aos 75.339,78 pontos. O dólar comercial tinha baixa, com desvalorização de 0,46% ante o Real e cotado a R$ 5,023. Ontem, a moeda norte-americana renovou a máxima histórica no fechamento, passando dos R$ 5. Na tentativa de conter a alta, o Banco Central promoveu leilão de linha na manhã de hoje. Os mercados seguem em pânico com a epidemia do novo coronavírus. Ontem, o Ibovespa teve um circuit breaker logo no início da sessão. A semana passada foi a pior desde 1997, com acionamento do mecanismo por 4 vezes. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve leve alta de 0,06%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão em queda de 0,34%. Na Europa, DAX 30 finalizou a sessão com ganhos de mais de 2%, enquanto o índice CAC 40 subiu quase 3%. O FTSE 100 fechou com alta de 2,79%. Em Nova York, o Dow Jones operava em campo positivo, com mais de 3% de ganhos. O S&P 500 subia mais de  4%, enquanto a Nasdaq tinha alta de quase 5%.

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos passou de 200, sem mortos. No mundo, são mais de 180 mil ocorrências, com cerca de 7500 óbitos. A França anunciou quarentena por conta da doença, seguindo Itália e Espanha.

Pacote econômico do governo

O governo federal anunciou ontem uma série de medidas para conter os estragos causados pelo surto do novo coronavírus na economia. Entre as medidas divulgadas pelo ministro Paulo Guedes estão o adiantamento de pagamento para pensionistas do INSS,  expansão do Bolsa Família e atraso de encargos trabalhistas para as empresas. Leia mais: Guedes anuncia R$ 147,3 bi em medidas emergenciais contra coronavírus

Copom

Começa hoje a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Há expectativa de que haja diminuição da Selic, a taxa básica de juros, seguindo o movimento internacional, mesmo com a desvalorização cambial do real. Com a situação emergencial com o coronavírus, há inclusive apostas de que a redução será anunciada hoje, ao invés de após o segundo dia de reunião, como tradicionalmente.