Os investidores estrangeiros trouxeram para a bolsa brasileira no dia 31 de maio R$ 1,234 bilhão. Mesmo assim, o saldo dos estrangeiros na Bovespa fechou o mês passado com saída líquida de R$ 4,161 bilhões. Em 2019, o saldo negativo acumulado está em R$ 3,664 bilhões. Foi o segundo mês seguido de saída líquida. Em abril, os estrangeiros retiraram R$ 755 milhões da bolsa brasileira.
Os dados reforçam o número do Institute of Internacional Finance (IIF), que registrou saída de US$ 14,6 bilhões (R$ 56,94 bilhões) de investimentos em bolsa de mercados emergentes em maio. Foi a maior saída desde 2013. O movimento refletiu o aumento das tensões entre Estados Unidos e China na guerra comercial que pode afetar o crescimento mundial.
O comportamento dos estrangeiros é fundamental para o desempenho da bolsa brasileira, uma vez que eles respondem por 46,5% do volume negociado no mercado no ano. Ou seja, de cada R$ 100 negociados em ações na Bovespa, R$ 46,50 foram de estrangeiros de janeiro a maio. Somente em maio, os estrangeiros responderam por 47,4% do volume, um pouco mais que os 46,4% de abril.
Já as pessoas representaram 17,6% do volume negociado em maio, um pouco menos que os 18,3% de abril. Na média do ano, as pessoas físicas, que atingiram recentemente a marca de 1 milhão de cadastrados na bolsa, respondem por 18,1% do volume.
Já os investidores institucionais, como fundos de investimento ou de pensão ou previdência, concentraram 29,4% do volume negociado em maio, um pouco menos que os 29,8% de abril e que a média do ano, de 29,9%.
O volume negociado na Bovespa em maio foi de R$ 14,367 bilhões por dia em média, 2,5% menos que o volume de abril, de R$ 14,733 bilhões. No ano, o mercado brasileiro de ações negociou em média R$ 15,777 bilhões por dia, 29,4% mais que a média do ano passado.
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