Segunda-feira (15)

Dólar hoje: IBC-Br recua 0,53% em julho e reforça sinais de desaceleração da economia

Na sexta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de -0,8%, valendo R$5,3490, após ter começado o dia cotado a R$5,3896.Na sexta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de -0,8%, valendo R$5,3490, após ter começado o dia cotado a R$5,3896.Na sexta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de -0,8%, valendo R$5,3490, após ter começado o dia cotado a R$5,3896.

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Dólar hoje: IBC-Br recua 0,53% em julho e reforça sinais de desaceleração da economia

Na sexta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de -0,8%, valendo R$5,3490, após ter começado o dia cotado a R$5,3896.

O dólar iniciou esta segunda-feira (15) cotado a R$5,3520.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – segunda, 15 de setembro de 2025

Exterior

  • 06h00 – Zona do Euro – Balança comercial (jul)
  • 09h30 – EUA – Índice de atividade industrial Empire State (set)

Brasil

  • 08h00 – FGV: Sondagem do mercado de trabalho (ago)
  • 08h25 – BC: Boletim Focus (semanal)
  • 09h00 – BC: IBC-Br (jul)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na sexta (12), o dólar comercial (compra) fechou com variação de -0,7%, cotado a R$5,3529, após ter começado o dia cotado a R$5,3914.

O que influencia o dólar hoje?

A semana começa com foco no Brasil, onde o Copom decide os rumos da política monetária na quarta-feira. Até lá, os destaques ficam com o IBC-Br de julho e a pesquisa Focus, enquanto investidores calibram apostas sobre a Selic.

No exterior, os mercados operam em compasso de espera pelo Fed, que também define juros nesta semana. A agenda traz ainda dados de inflação e atividade da China, além de negociações comerciais entre EUA e China em Madri.

Apesar do otimismo moderado das bolsas globais, sinais de fraqueza vindos da China e a expectativa de corte no IBC-Br reforçam a leitura de desaceleração econômica. O petróleo em alta e os juros futuros nos EUA ajudam a manter a cautela.

Copom e a política monetária no Brasil

O Copom se reúne nesta semana para definir a Selic, atualmente em 15%. O mercado aposta na manutenção da taxa, reforçando o tom conservador diante das incertezas fiscais e dos riscos inflacionários.

A decisão será acompanhada de perto, já que a comunicação do BC deve sinalizar a estratégia para os próximos meses.

Com inflação em trajetória benigna, mas ambiente político conturbado, analistas projetam cortes apenas em 2026.

Índice de atividade econômica do Banco Central – IBC-Br

O IBC-Br recuou 0,53% em julho, segundo o Banco Central, resultado mais fraco que a expectativa mediana de queda de 0,30%.

O dado reforça sinais de perda de ritmo da atividade econômica, pressionada por juros elevados, incertezas fiscais e demanda externa enfraquecida.

Com esse desempenho, crescem as apostas de que o PIB no 3º trimestre terá avanço modesto, mantendo o cenário de desaceleração no segundo semestre.

Fed e expectativas de juros

Nos EUA, a atenção se volta à decisão do Federal Reserve na quarta-feira. A maior parte do mercado projeta queda dos juros e busca pistas sobre cortes adicionais nas reuniões remanescentes de 2025.

A pressão política continua, com declarações de Trump pedindo demissão de dirigentes do Fed.

Ainda assim, a comunicação de Jerome Powell deve manter tom cauteloso, reforçando a dependência dos próximos indicadores de inflação e emprego.

Produção e consumo da China

A produção industrial da China avançou 5,2% em agosto, mas veio abaixo do esperado (5,8%). O resultado reforça preocupações com a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

As vendas no varejo também decepcionaram, crescendo 3,4% ante 3,7% no mês anterior.

Esses números pressionam expectativas de novos estímulos do governo chinês, ainda que a balança comercial siga sólida.

Ibovespa, minério de ferro e câmbio

A queda de 0,31% do minério de ferro em Dalian pode limitar os ganhos das ações ligadas à mineração.

Por outro lado, a valorização do petróleo e o viés positivo das bolsas globais podem sustentar o Ibovespa.

No câmbio, o real tende a seguir em linha com o exterior, mas incertezas políticas locais podem manter prêmio de risco elevado.