Por Gabriel Codas
Investing.com – As concessionárias de rodovias querem acelerar as negociações para um reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos com o Poder Público. Para isso, as companhias estão buscando formas para calcular as perdas nas operações por conta da pandemia do novo coronavírus. As informações são da edição desta terça-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
Por volta das 12h40, os ativos da CCR (SA:CCRO3) somavam 0,48% a R$ 14,76 e os da Ecorodovias (SA:ECOR3) 1,08% a R$ 13,15.
A publicação destaca que o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), César Borges, informou que já contratou consultoria para auxiliar nesse cálculo.
A reportagem aponta que a forma de cálculo do desequilíbrio nas concessões pode ser feita de forma mais genérica, enquanto que as recomposições dos contratos serão analisadas caso a caso pelo Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Assim, o jornal explica que assim que a fórmula estiver calculada pela entidade, a proposta será apresentada ao governo. O executivo argumentou que esse será o segundo passo, para que as empresas consigam recompor os danos causados pela pandemia.
O primeiro deles já foi dado depois que a a Advocacia-Geral da União (AGU) reconheceu que as perdas causadas neste período são de responsabilidade do poder público, e não do concessionário.
No fim, será o passo do reequilíbrio dos contratos. A ABCR entende que essa fase deve ocorrer ainda este ano. Borges defende que seja o mais rápido possível, de preferência no terceiro trimestre.