quinta, 28 de março de 2024
Ibovespa

COM PAYROLL E VACINA, IBOVESPA ABRE EM ALTA; DÓLAR TEM QUEDA PARA R$ 5,27

02 julho 2020 - 10h09Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quinta-feira (02). Os investidores seguem o otimismo nos mercados internacionais, animados com a possibilidade de vacina para covid-19 e os bons dados de emprego norte-americano.

Por volta das 10h10, as os ganhos eram de 0,65%, aos 96.832 pontos.

Com o maior apetite ao risco, o dólar caía. A moeda norte-americana registrava desvalorização de 0,74%, cotada a R$ 5,279.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,75% ↓
  • Shangai Composite (Chi): 1,38% ↑

Europa

  • DAX 30 (Ale): 2,34% ↑
  • FTSE 100 (Ing): 1,47% ↑
  • CAC 40 (Fra): 2,18% ↑

Nos EUA, os futuros operam em campo positivo, apontando para ganhos na casa de entre 1,3% e 1,7%.

Payroll nos EUA

Mais cedo, o payroll norte-americano surpreendeu os investidores positivamente: foram criados 4,8 milhões de emprego, contra a expectativa de 3 milhões. Em maio, o relatório mostrou 2,5 milhões de vagas novas. Ainda sobre o mercado de trabalho nos EUA, a taxa de desemprego ficou em 11,1%, abaixo da estimativa de 12,5%.

Coronavírus

A segunda onda de contágio compete por atenção com as boas notícias de vacinas para o covid-19. Ontem, enquanto os Estados Unidos registravam novo recorde de casos em um dia (50 mil), os investidores comemoravam a informação de que a Pfizer, em parceria com a startup BioNtech, atingiriam testes positivos em testes com humanos.

Produção industrial

O IBGE divulgou que a produção industrial interrompeu a sequência de quedas e cresceu 7% em maio. No entanto, o indicador ainda tem tombo de 11,2% no acumulado anual, afetado pela pandemia do novo coronavírus.

Em Brasília

Ontem a Câmara dos Deputados aprovou o adiamento das eleições municipais, e a pauta agora segue para o Senado. No Supremo Tribunal Federal, houve prorrogação do inquérito das fake news até 2021, o que pode prolongar as tensões com o Planalto.