quinta, 28 de março de 2024
Carrefour compra Makro

Carrefour opera em queda; Cade dá aval para a compra de lojas do Makro

17 setembro 2020 - 12h59Por Investing.com

Por Gabriel Codas, da Investing.com - As ações do Carrefour (SA:CRFB3) Brasil operam com queda na manhã desta quinta-feira, acima das perdas do Ibovespa em sessão marcada pelo pessimismo. A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição pelo Carrefour Brasil de 30 lojas - sendo 22 próprias e 8 alugadas - e 14 postos de combustíveis operados pelo Makro.

Por volta das 13h00, os ativos recuavam 0,29% a R$ 20,99. O Ibovespa recuava 0,39% a 99.282 pontos.

A conclusão da transação, que envolve estabelecimentos em 17 Estados brasileiros, “segue sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e o trânsito em julgado da decisão proferida pelo Cade”, acrescentou o varejista.

Em fevereiro, a rede anunciou a compra no Brasil de 30 lojas e 14 postos de combustíveis operados pelo Makro por um total máximo de R$ 1,953 bilhão. Entre as 30 lojas, 22 são próprias e oito, alugadas.

Novas bandeiras do Atacadão

O Grupo Carrefour Brasil informou ainda que pretende converter a bandeira das novas lojas para Atacadão no período de 12 meses após a compra das lojas operadas pela Makro, e que espera que as vendas aumentem em mais de 60% e que a estrutura de custos seja otimizada.

De acordo com o fato relevante, as 30 lojas, que somam 165.000 m² de área de venda, apresentaram em 2019 vendas brutas de aproximadamente R$ 2,8 bilhões e possuem grande complementaridade geográfica com as lojas já existentes do Atacadão.

“A transação permitirá ao Atacadão expandir sua presença em particular no densamente povoado Estado do Rio de Janeiro (7 lojas) e na região Nordeste (8 lojas). As novas lojas somam-se às 187 lojas já existentes do Atacadão que continuará com seu forte crescimento orgânico”, disse o Grupo Carrefour Brasil.

(Com contribuição de Reuters)

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